30_teste1bAbril 9, 2022/0 Comments/by filipecerca O teste tem duração de 30 minutos. Após submeter o teste será apresentado uma grelha de correção com classificação final e comentários às respostas. Este é um processo anónimo. A plataforma testMD não guarda qualquer registo dos testes submetidos pelo que não é possível consultar qualquer histórico de testes realizados ou classificações obtidas. Todos os casos clínicos apresentados são fictícios e têm âmbito educacional. A informação apresentada não deve ser utilizada para apoiar o diagnóstico e/ou terapêutica de condições médicas. Para iniciar o teste selecione "Avançar". Boa sorte! 1. Utente, sexo feminino, 66 anos, apresenta patologia cardíaca com indicação para referência à Cardiologia. Para que unidade hospitalar deve ser referenciada? Para a unidade mais próxima da sua área de residência. Para a unidade que tiver tempo de espera mais curto para a consulta. Para a unidade de preferência da utente, após esclarecida. Para aquela em que o médico confia que terá melhores cuidados. 2. Qual o intervalo na idade gestacional em que se deve administrar a vacina contra a tosse convulsa na grávida? Entre as 9 e as 12 semanas. Entre as 20 e as 30 semanas. Entre as 37 as 40 semanas . Entre as 20 e a 36 semanas. 3. Utente, sexo masculino, 65 anos, IMC 35 kg/m2, queixas de gonalgia e tumefacção da articulação do joelho direito desde há alguns meses. Pede um raio-x ao joelho em carga que revela redução heterogénea de espaço articular, esclerose subcondral, geodes, quistos subcondrais e osteófitos. Qual o diagnóstico mais provável? Artrite reumatoide. Doença de deposição de pirofosfato de cálcio. Gonartrose. Gota úrica. 4. Qual é o objetivo da prevenção terciária? Reduzir a disseminação das doenças infeciosas. Reduzir a progressão da doença e a incapacidade. Reduzir o diagnóstico tardio de doenças tratáveis. Reduzir o sobrediagnóstico e o excesso de tratamento médico. 5. Utente, sexo masculino, 63 anos, sem antecedentes de relevo vem a consulta mostrar análises pedidas na última consulta. Destaca-se um valor de glicemia em jejum alterado: 204 mg/dl. Como orientar o utente? Avaliar glicemia na consulta. Repetir a glicemia em jejum. Pedir hemoglobina glicada. Pedir prova de tolerância à glicose oral. 6. Utente, sexo masculino, 62 anos, antecedentes de diabetes mellitus tipo 2, vem à consulta mostrar resultado de estudo analítico pedido em consulta anterior. Destaca-se: colesterol total= 237 mg/dL, triglicéridos 245 mg/dl; colesterol HDL 38 mg/dl; colesterol LDL 150 mg/dL. Decide iniciar terapêutica farmacológica para a dislipidemia. Qual a opção inicial? Ácido omega-3. Atorvastatina. Ezetimiba. Fenofibrato. 7. Utente, sexo feminino, 28 anos, antecedentes de hipertensão arterial essencial controlada com bisoprolol 2,5 mg. Vem a consulta pré-concecional. Qual orientar a utente, em termos de otimização da terapêutica antihipertensora? A utente tem bom controlo tensional, pelo que não é preciso ajustar a terapêutica Opta por suspender o bisoprolol e reavaliar perfil tensional em 3 meses. Opta por suspender o bisoprolol e substitui por enalapril. Opta por suspender o bisoprolol e substitui por metildopa. 8. A administração de Imunoglobulina anti-D em grávidas Rh negativas é uma intervenção eficaz na prevenção da doença hemolítica perinatal. Em qual das seguintes situações deve ser considerada a administração? As 28 semanas de gestação se teste de Coombs indireto positivo. As 4 semanas após o parto, na consulta de revisão do puerpério. Após amniocentese e repetida 6 semanas após a primeira administração. Após situação de gravidez ectópica. 9. Criança, 24 meses, vem a consulta de vigilância. Os pais estão preocupados porque a criança ainda não fala. Têm também informação da creche que existe a perceção que a criança parece não compreender o que lhe pedem e que interage pouco com os seus pares. Qual o plano inicial para esta criança? Aplicar o M-CHAT na consulta. Proceder de acordo com o resultado. Tranquilizar os pais e explicar que aos 2 anos este comportamento não é considerado sinal de alarme. Recomendar estimulação da linguagem em casa. Agendar consulta de reavaliação em 6 meses. Solicitar realização de audiograma. Disponibilizar consulta mal tenham o resultado disponivel. Proceder de acordo com o resultado. Referenciar a consulta de Neurodesenvolvimento. 10. Utente, sexo feminino, 53 anos, operária fabril. Sem consulta há vários. Vem a consulta porque apresenta queixas de longa duração de parestesias à noite na mão esquerda e sensação de dedos inchados. Ao exame objetivo apresenta sinais de Phalen e Tinel positivos e verifica também atrofia da eminência tenar. Quais dos seguintes pode representar um sinal tardio da síndrome do túnel cárpico? Sinal Phalen positivo. Sinal Tinel positivo. Parestesias na mão esquerda de predomínio noturno. Atrofia da eminência tenar. 11. Utente, sexo masculino, 38 anos, sem antecedentes de relevo. Vive com os pais numa zona periférica de grande cidade, com ambiente rural. Esteve na USF em consulta aberta há 3 dias por quadro de febre, cefaleias e mialgias generalizadas. Ao exame objetivo, além de febre de 38,6ºC (axilar), não se identificou qualquer outra alteração de relevo. Foi assumido quadro provável de etiologia viral com indicação para fazer paracetamol 1000 mg de 8/8 horas enquanto a febre persistisse. Foram explicados os sinais e sintomas de alarme que motivassem novo contacto com os cuidados de saúde. O utente volta hoje à consulta aberta porque, desde ontem, “lhe apareceram manchas vermelhas dispersas pelo corpo, primeiro nas pernas e depois no abdómen e braços”. O utente refere que dado não estar a conseguir controlar bem a febre com o paracetamol, auto-medicou-se com ibuprofeno 600 mg que tinha da sua mãe. Tem receio de estar a fazer uma reação alérgica ao ibuprofeno e por isso veio à consulta. Ao exame objetivo destaca-se um exantema maculo-papular rosado que atinge as pernas, região abdominal, torácica e dorsal e os membros superiores. Verifica que o exantema abrange também as regiões palmar e plantar. O utente nega qualquer prurido associado. Como orientar este utente? Enviar ao serviço de urgência. Prescrever flucloxacilina 500 mg, 8/8 horas, durante 7 dias. Reavaliar após 72 horas. Pedir estudo analítico urgente com hemograma, PCR, velocidade de sedimentação, perfil hepático. Disponibilizar consulta mal tenha os resultados. Orientar posteriormente de acordo com o resultado analítico. Prescrever doxiciclina 100 mg, 12/12 horas, durante 3 a 5 dias. Reavaliar após 72 horas. 12. Utente, sexo masculino, 32 anos, IMC 25 kg/m2, fumador 15 UMA, sem antecedentes de relevo. Vem ao serviço de urgência por dor súbita referida à região retro-orbital esquerda, em pontada, intensidade 10/10. Refere que teve episódio semelhante ontem, com duração de cerca de 1 hora. Nega história de trauma. Nega fotofobia, febre, náusea ou vómito. Nega alteração da acuidade visual. Ao exame objetivo apresenta-se agitado e com fácies de dor. Apresenta lacrimejamento, miose e hiperemia conjuntival esquerda. Qual a orientação inicial para este utente? Solicitar avaliação por oftalmologia. Solicitar realização de TC crânio. Indicar oxigénio inalado a 100% (10-12L/min). Indicar terapêutica endovenosa com tramadol. 13. Utente de sexo masculino, 54 anos, IMC 32 kg/m2, com HTA e dislipidemia. Em consulta de vigilância ausculta um sopro no quinto espaço intercostal esquerdo, a partir da linha mamilar e que irradia até à axila. Pede um ecocardiograma. Qual é a alteração expectável? Estenose aórtica. Estenose mitral. Insuficiência aórtica. Insuficiência mitral. 14. Utente, sexo masculio, 24 anos, IMC 24 kg/m2, não fumador, sem antecedentes de relevo. Vem ao serviço de urgência por quadro de dor referida à região interescapular, início súbito, em pontada, intensidade 10/10, com duas horas de evolução. Nega história de trauma. Nega consumo de estupefacientes. Ao exame objectivo apresenta-se ansioso com fácies de dor, apirético, taquipneico, SpO2 96%, frequência cardíaca 130 bpm e pressão arterial 185/110 mmHg. Sem alterações de relevo na auscultação pulmonar e cardíaca. O ECG feito à admissão apresenta uma taquicardia sinusal, sem outras alterações de relevo. Qual a orientação inicial para este utente? Solicitar realização de raio-x tórax por suspeita de pneumotórax hipertensivo. Administrar diazepam 10 mg oral por suspeita de crise de ansiedade. Avaliar após 30 minutos. Solicitar realização de angio-TC toraco-abdominal por suspeita de dissecção da aorta. Solicitar realização de angio-TC toraco-abdominal por suspeita de aneurisma da aorta. 15. Utente, sexo masculino, 29 anos, IMC 24 kg/m2, fumador 10 UMA, atualmente consome cerca de 5 cigarros por dia. Operário fabril em linha de montagem de componentes metálicos. Utente vem a consulta aberta tendo como queixa principal dor referida à região lombar: “Doutor, decidi vir a uma consulta porque tenho uma dor no fundo das costas que me começa a preocupar porque não passa. Estou há 4 meses a fazer ibuprofeno 400 mg em SOS que, embora me aliviem a dor, não têm conseguido resolver definitivamente este problema. Inicialmente até pensei que esta dor estivesse associada com o aumento de turnos de trabalho que tenho feito, mas a verdade é que sinto menos dor durante o período de trabalho.” O utente refere ainda que a dor é mais intensa ao acordar e que, apesar de fazer anti-inflamatórios, sente que tem progredido em intensidade irradiando por vezes para as nádegas e para a região inguinal. Nega outros sintomas associados. De acordo com a anamnese, qual o teste no exame objetivo que pondera ser mais útil para apoiar uma suspeita de diagnóstico? Teste de Lasegue. Teste de Thomas. Teste de Schober modificado. Teste Gaenslen. 16. Utente, sexo feminino, 57 anos, IMC 32 kg/m2, fumadora 20 UMA, atualmente consome cerca de 5 cigarros por dia. Tem depressão desde há dois anos, osteoartrose da anca direita, dislipidemia e HTA diagnosticada há três meses. Faz como medicação habitual sertralina 50 mg (1+0+0), tramadol+paracetamol 37,5 mg + 325 mg (1+0+1), sinvastatina 20 mg (0+0+1) e ramipril 10 mg (1+0+0). Vem a consulta de reavaliação. Traz AMPA que mostra bom controlo tensional. A utente aproveita para se queixar de tosse que persiste há cerca de 8 semanas, com caráter irritativo, sem expectoração. Nega febre, pieira ou dispneia associada. Ao exame objetivo encontra-se eupneica, apresenta SpO2 95% e a auscultação pulmonar não tem alterações. Orofaringe sem alterações. Como orientar esta utente? Solicitar realização de raio-x do tórax e espirometria. Disponibilizar consulta de reavaliação quando tiver o resultado. Substituir tramadol+paracemol por codeína+paracetamol. Agendar teleconsulta em 2 semanas para reavaliar. Substituir ramipril 10 mg por amlodipina 5 mg. Agendar teleconsulta em 2 semanas para reavaliar. Prescrever ciclo curto com lepicortinolo, 40 mg, 1 vez por dia, durante 5 dias. Agendar teleconsulta em 2 semanas para reavaliar. 17. Utente, sexo feminino, 70 anos, IMC 30 kg/m2, antecedentes hipotiroidismo, hipertensão arterial, gota e episódios recorrentes de cãibra musculares. Consta da sua medicação habitual lisinopril+amlodipina, levotiroxina, cloreto de magnésio, colchicina que faz em SOS, e laxante osmótico que faz recorrentemente por obstipação crónica. A utente mudou recentemente de USF e vem a consulta de vigilância de hipertensão. Ao questionar sobre a sua obstipação, a utente refere que acha que sempre teve fezes duras e que em média tem 2 dejeções por semana. Nega sangue nas fezes, alteração da cor ou calibre das fezes ou perda de peso. Recorre ao laxante quando fica 5 dias sem trânsito intestinal. Ao analisar a sua medicação crónica, qual dos fármacos pode contribuir para a obstipação da utente? Amlodipina. Cloreto de magnésio. Colquicina. Levotiroxina. 18. Utente, sexo masculino, 55 anos, IMC 31 kg/m2, não fumador. Diagnóstico recente de hipertensão tendo iniciado terapêutica dirigida. Nas consultas de reavaliação tem apresentado bom controlo tensional. O utente vem a consulta aberta porque desde há 3 dias que apresenta dor no primeiro dedo do pé direito que lhe limita a marcha. Nega traumatismo. Nega história prévia semelhante. Ao exame objetivo tem edema e eritema marcados da primeira articulação metacarpofalângica, muito dolorosa à palpação. Pondera associação entre o quadro clínico e a medicação anti-hipertensora instituída. Qual dos seguintes anti-hipertensores pode estar associado a este quadro clínico? Amlodipina. Enalapril. Hidroclorotiazida. Nebivolol. 19. Utente, 24 anos, sexo feminino, G1P0, 13 semanas de gestação. Vem a consulta mostrar o resultado do estudo analítico do 1º trimestre. Destaca-se urocultura com >100000 UFC/mL de E. coli. A utente nega qualquer sintoma genito-urinário, nomeadamente disúria, polaquiúria ou urgência miccional. O exame objetivo não apresenta alterações. Apirética. Nega alergias medicamentosas. Como orientar esta utente? Trata-se de uma bacteriúria assintomática em grávida, pelo que se deve ter atitude expectante. Repetir urocultura em 2 semanas. Explicar sinais e sintomas que motivem novo contacto com os cuidados de saúde. Trata-se de uma cistite aguda em grávida. Prescrever amoxicilina+ac. clavulânico 500+125 mg de 8/8 horas durante 5 dias. Repetir urocultura após terminar ciclo de antibioterapia. Trata-se de uma bacteriúria assintomática em grávida. Prescrever fosfomicina 3000 mg, dose única. Repetir urocultura após. Trata-se de uma bacteriúria assintomática em grávida. Prescrever amoxicilina+ac. clavulânico 500+125 mg de 8/8 horas durante 5 dias. Repetir urocultura após terminar ciclo de antibioterapia. 20. Criança, sexo feminino, 18 meses, saudável até ao momento. Vem a consulta com a mãe por lesões de coceira e irritabilidade de predomínio noturno com evolução de 1 semana. Ao exame físico observam-se pápulas eritematosas dispersas sobretudo nos pés e mãos. O restante exame objetivo é normal. Qual dos seguintes é o diagnóstico mais provável? Dermatite de contacto. Doença mãos-pés-boca. Escabiose. Urticária. 21. Utente, sexo masculino, 70 anos, não fumador, IMC 29 kg/m2. Consta da sua lista de problemas ativos hipertrofia benigna da próstata, alteração da memória, dislipidemia e erro de refração. Vem a consulta aberta porque sente que a sua visão está alterada. Refere que ao fazer o seu jogo sudoku habitual que as linhas horizontais e verticais lhe parecem curvas. Está com dúvidas se deve alterar a graduação dos seus óculos. Qual o diagnóstico mais provável? Glaucoma. Degenerescência macular relacionada com a idade. Catarata. Hipermetropia. 22. Utente, sexo masculino, 45 anos, IMC 31 kg/m2, imigrante em Portugal há 3 meses, natural de Cabo Verde. Sem médico de família atribuído. Vem a consulta esporádica mostrar resultado de estudo analítico prescrito. Destaca-se colesterol total 242 mg/dL e colesterol HDL 44 mg/dL. Restante estudo analítico sem alterações de relevo. O ECG apresenta critérios eletrográficos para hipertrofia ventricular esquerda. O utente traz também consigo registo de pressão arterial medida em ambulatório. Nesse registo, feito em 3 semanas distintas, apresenta valores médios de 160/80 mmHg. Nega qualquer sintoma associado. Ao exame objetivo, apresenta valor de pressão arterial 163/85 mmHg, frequência cardíaca 93 bpm e auscultação cardíaca com s1 e s2 regulares, sem sopros. O utente desconhece história familiar de hipertensão arterial e nunca fez qualquer terapêutica dirigida. O risco cardiovascular calculado é de 5%. Discute com o utente necessidade de iniciar terapêutica antihipertensora em associação dupla. Qual das opções considera mais adequada? Amlodipina 5 mg. Lisinopril + amlodipina 20+5 mg. Indapamida 2,5 mg. Bisoprolol + perindopril 5+5mg. 23. Utente, sexo masculino, 34 anos, IMC 28 kg/m2, não fumador, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta porque se apercebeu, hoje durante o banho, da presença de umas manchas vermelhas dispersas pela barriga. Refere que há cerca de 1 semana tinha reparado numa mancha isolada na barriga que não deu importância, mas hoje ficou preocupado ao ver que o número de manchas tinha aumentado muito. Nega dor associada. Refere algum prurido. Nega alteração dos hábitos alimentares ou medicamentosos. Ao exame objetivo apresenta manchas eritematosas dispersas no abdómen, sendo a mancha inicial de maior dimensão e localização mais central (ver figura 1). Sem outras alterações. Qual o diagnóstico mais provável? Dermatofitose. Pitiríase rósea. Sífilis secundária. Psoríase gutata. 24. Criança, sexo feminino, 3 anos, saudável até ao momento. Vem a consulta de vigilância. Ao exame objetivo constata presença de pequena hérnia inguinal esquerda, assintomática. Como orientar? Encaminhar para o serviço de urgência. Reavaliar na consulta dos 4 anos. Referenciar à consulta de cirurgia pediátrica. Solicitar ecografia da região inguinal. 25. Utente, sexo masculino, 57 anos, IMC 28 kg/m2, antecedentes de hipertensão arterial, hiperplasia benigna da próstata e disturbio de ansiedade. No processo clínico existe nota associada que indica que o utente descontinuou terapêutica anti-hipertensiva com amlodipina por interferência no desempenho sexual. O utente vem hoje a consulta mostrar resultados de MCDT pedidos no contexto de queixas urinárias, nomeadamente perceção de jato mais fraco e noctúria que estavam a condicionar a sua qualidade de vida (IPSS > 7). O resultado da ecografia prostática e vesical mostra próstata com peso de 33 gr e bexiga sem alterações, no entanto com resíduo pós-miccional de 90 ml. O valor de PSA é de 1,2 mg/dL. Discute com o utente a necessidade de iniciar terapêutica com alfa-bloqueante. O utente compreende e aceita. Tendo em conta os antecedentes do utente, nomeadamente a descontinuação da terapêutica por interferência com o desempenho sexual, qual dos seguintes alfa-bloqueantes pode ter maior interferência no desempenho sexual? Silodosina. Tansulosina. Doxazosina. Alfuzosina. 26. Utente, sexo masculino, 52 anos, IMC 31 kg/m2, fumador 20 UMA, atualmente consome 10 cigarros por dia. Sem antecedentes de relevo. Vem a consulta por quadro de enfartamento pós-prandial, pirose e alteração no padrão de hábitos intestinais. Nega anorexia, hematemese, perda de peso, odinofagia, melena ou vómito. Ao exame objetivo apresenta abdómen mole e depressível, indolor, sem massas ou organomegalias. Qual o plano inicial para este utente? "Prescrever endoscopia digestiva alta. " Prescrever inibidor da bomba de protões durante 4-8 semanas. Prescrever pHmetria. Prescrever teste respiratório para H. pylori e proceder ao tratamento de erradicação se teste positivo. 27. Utente, sexo masculino, 63 anos, IMC 33 kg/m2, antecedentes de hipertensão arterial, dislipidemia, enfarte agudo do miocardio aos 59 anos e úlcera péptica aos 57 anos. Vem a consulta aberta por gonalgia direita, intensidade 6/10, ritmo mecânico, que surgiu de forma espontânea há 3 dias. Qual a melhor opção no que diz respeito a terapêutica analgésica? Diclofenac 50 mg, oral, 2 a 3 vezes por dia, de acordo com grau de controle da dor. Associação naproxeno 500 mg e IBP, 12/12 horas, de acordo com grau de controle da dor. Etoricoxib 60 mg, oral, 1 vez por dia, de acordo com grau de controle da dor. "Associação paracetamol 650 mg e tramadol 75 mg, 8/8 horas, de acordo com grau de controle da dor. " 28. Utente, sexo masculino, 68 anos, IMC 28 kg/m2, com diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemia. Antecedentes de úlcera do pé direito há 6 meses, já cicatrizada. Vem a consulta de vigilância de diabetes. Na avaliação do pé apresenta cor e temperatura normais, diminuição da sensibilidade no teste do monofilamento e índice tornozelo-braço normal. Qual o plano adequado para a vigilância do pé neste utente? Reavaliar pela equipa de família em 6 meses. Reavaliar pela equipa de família em 12 meses. Enviar ao serviço de urgência. Referenciar à consulta de pé diabético. 29. Adolescente, sexo feminino, 16 anos, sem antecedentes médicos de relevo. Pertence a agregado familiar de 7 pessoas constituido pelos pais e 2 irmãs mais velhas e respetivos filhos que nasceram de gravidezes não desejadas. Vem a consulta aberta porque deseja iniciar contracetivo oral. Como orientar a utente? Avaliar pressão arterial e IMC. Solicitar realização de estudo analítico e ecografia ginecológica. Agendar consulta de planeamento familiar e solicitar presença de um progenitor para esclarecimento acompanhado dos diferentes métodos contracetivos disponíveis. Avaliar pressão arterial e IMC. Explicar métodos contracetivos disponíveis. Se opção por contracetivo oral, fornecer pilula contracetiva e disponibilizar para esclarecer dúvidas que possam surgir. Avaliar pressão arterial e IMC. Explicar métodos contracetivos disponíveis. Se opção por DIU, realizar exame ginecológico e, se normal, referenciar a consulta hospitalar para colocação do dispositivo. Avaliar pressão arterial e IMC. Explicar métodos contracetivos disponíveis. Se opção por implante subcutâneo, entregar consentimento informado e informar que deve ser assinado também pelo progenitor. Agendar consulta para a colocação do dispositivo. 30. Utente, sexo feminino, 31 anos, não fumadora, G1P1, IMC 26, kg/m2. Deixa resultado de citologia cervical convencional na USF para registo. O resultado indica amostra satisfatória, negativo para lesões intra-epiteliais ou malignidade. Como resultado complementar indica presença de Thricomonas vaginalis. Como orientar? Contactar a utente. Interrogar sobre sintomas genito-urinários. Na ausência de sintomas, não medicar. Explicar sinais e sintomas que motivem contacto com os cuidados de saúde. Contactar a utente. Medicar a utente com metronidazol 500 mg, bid, 7 dias ou metronidazol, 2000 mg, toma única. Se companheiro assintomático, não medicar o companheiro. Contactar a utente. Medicar a utente e o seu companheiro com metronidazol 500 mg, bid, 7 dias ou metronidazol, 2000 mg, toma única. Indicar evicção sexual até completar o tratamento. Contactar a utente. Medicar a utente com clindamicina tópico, 2%, 1 vez à noite, durante 7 dias. Se companheiro assintomático, não medicar o companheiro. O tempo do teste está a terminar. Time is Up! Time's upO tempo terminou. https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png 0 0 filipecerca https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png filipecerca2022-04-09 14:46:582023-05-28 18:10:5630_teste1b
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