30_teste3aAbril 9, 2022/0 Comments/by filipecerca O teste tem duração de 30 minutos. Após submeter o teste será apresentado uma grelha de correção com classificação final e comentários às respostas. Este é um processo anónimo. A plataforma testMD não guarda qualquer registo dos testes submetidos pelo que não é possível consultar qualquer histórico de testes realizados ou classificações obtidas. Todos os casos clínicos apresentados são fictícios e têm âmbito educacional. A informação apresentada não deve ser utilizada para apoiar o diagnóstico e/ou terapêutica de condições médicas. Para iniciar o teste selecione "Avançar". Boa sorte! 1. "Recém-nascido de termo, sexo feminino, gestação vigiada e parto eutócito sem intercorrências, apgar 9-10-10, com 7 dias de vida. Mãe pede para falar com urgência com o seu médico de familia porque detectou sangue vermelho vivo em pequena quantidade na fralda da filha. O exame objetivo é normal destacando-se apenas presença de quantidade escassa de sangue vermelho vivo na região genital. A recém nascida encontra sob aleitamento materno exclusivo, com evolução ponderal expectável para a sua idade. Como orientar esta situação? " Tranquilizar a mãe. Explicar que se trata de um processo fisiológico considerado normal. Agendar consulta em 2 dias para reavaliar Referenciar o recém-nascido ao Serviço de Urgência Tranquilizar a mãe. Explicar que se trata de um processo auto-limitado mas que terá que manter vigilância a nível hospitalar. Referenciar a consulta de Pediatria Tranquilizar a mãe. Explicar que se trata de um processo auto-limitado mas que terá que manter vigilância a nível hospitalar. Referenciar a consulta de Cirurgia Pediátrica 2. Como médico, encontra-se preocupado com a utilização de AINE devido à possível associação com AVC hemorrágico. Decide fazer uma revisão da literatura na qual seleciona uma revisão sistemática com meta-análise (https://doi.org/10.1161/STROKEAHA.115.011678) que estuda esta possível associação (ver imagem anexa). Como interpreta os resultados apresentados? A utilização de AINE, no geral, está associada a um aumento significativo do risco de AVC hemorrágico apresentando o diclofenac um risco superior ao celecoxib A utilização de AINE, no geral, não está associada a um aumento significativo do risco de AVC hemorrágico embora se observe um aumento de risco significativo para o diclofenac A utilização de AINE, no geral, está associada a um aumento significativo do risco de AVC hemorrágico apresentando o celecoxib um risco superior ao diclofenac A utilização de AINE, no geral, não está associada a um aumento significativo do risco de AVC hemorrágico embora se observe um aumento de risco significativo para o celecoxib 3. Utente, sexo feminino, 46 anos, IMC 29 kg/m2, G2P2, com hipertensão e dislipidemia. Vem a consulta mostrar resultado de ecodoppler venoso pedido há 2 dias em contexto de suspeita trombose venosa profunda. O exame confirma o diagnóstico. Discute com a utente necessidade de iniciar hipocoagulação, que aceita. Qual das seguintes opções de hipocoagulação não deverá ser utilizada em monoterapia? Apixabano Heparina de baixo peso molecular Rivaroxabano Varfarina 4. Utente, sexo masculino, 82 anos, em tratamento paliativo no domicilio neoplasia do colon metastastizada. Os familiares têm feito todos os esforços para que o utente se mantenha em casa. No entanto, nas últimas semanas, têm tido dificuldade na gestão do controlo da dor. O utente tem mantido vómitos recorrentes sendo necessário iniciar a administração da terapêutica por via parentérica. Para este efeito vai necessitar do apoio de enfermagem três vezes por dia. Qual o tipo de internamento mais adequado na Rede Nacional de Cuidados Continuados? Equipa de cuidados continuados integrados. Unidade de convalescença. Unidade de longa duração e manutenção. Unidade de média duração e reabilitação. 5. O que se entende pelo conceito de dolência? A fisiopatologia de um problema de saúde A história natural de um problema de saúde O sofrimento da família com a doença O sofrimento da pessoa com a doença 6. O utente vem a consulta mostrar resultado de colonoscopia. Verifica no seu histórico que esta é a 3ª colonoscopia que faz. A primeira colonoscopia foi feita aos 50 anos em hospital privado e teve resultado ANORMAL (adenoma com 12 mm). Depois repetiu aos 53 anos com resultado ANORMAL (adenoma com 15 mm). Nesta colonoscopia apresenta 3 adenomas com 3, 4 e 6 mm. Ao falar sobre este resultado, o utente pergunta: "Doutor, isto dos pólipos no intestino está a agravar não é? Nunca tinha tido tantos pólipos num resultado da colonoscopia. É grave? Talvez seja melhor repetir a colonoscopia daqui a 1 ano para ver como está?" Como orientar o utente? Validar a preocupação do utente. Explicar que vamos ter que diminuir o tempo de vigilância. Informar que deve repetir a colonoscopia em 1 ano. Validar a preocupação do utente. Explicar no entanto que se trata de um resultado benigno e que, como tal, não necessita de repetir mais a colonoscopia. Passa a fazer rastreio pela pesquisa de sangue oculto nas fezes. Validar a preocupação do utente. Explicar no entanto que se trata de um resultado benigno e que, como tal, só necessitará repetir a colonoscopia em 5 anos. Validar a preocupação do utente. Explicar que, apesar do número de adenomas ser superior, é um resultado semelhante aos anteriores pelo que deverá repetir a superior, é um resultado semelhante aos anteriores pelo que deverá repetir a colonoscopia em 3 anos. 7. Utente, sexo feminino, 63 anos, sem antecedentes patológicos relevantes, pretende compreender o significado do seu estudo imunológico relativo à hepatite B. Desconhece a vacinação prévia. Os resultados são os seguintes: antigénio Hbs negativo, anticorpo HBs positivo (IgG), anticorpo HBc positivo, antigénio HBe negativo e anticorpo HBe negativo. Como interpreta o resultado? Hepatite B aguda com a alta grau de infecciosidade. Hepatite B crónica com baixa infecciosidade. Imunidade ao virus da hepatite B na sequência de vacinação. Imunidade para o virus da hepatite B na sequência de infeção aguda. 8. A prevalência de uma doença é 40%. Para um teste de rastreio que tem sensibilidade de 75% e especificidade de 67%, qual é, respetivamente, o Valor Preditivo Negativo (VPN) e Valor Preditivo Positivo (VPP)? 60%; 80% 99%; 65% 75%; 67% 17%; 80% 9. Utente, sexo masculino, 50 anos, IMC 33 kg/m2, motoristas de veículos pesados de mercadorias, não fumador, com diabetes diagnosticado há 5 anos, mau controlo metabólico por incumprimento terapêutico recorrente. Utente sem consulta de seguimento há 2 anos, por faltas sucessivas à convocatória. Vem a consulta mostrar resultado de estudo analítico. Ao exame objetivo encontra-se assintomático, apresenta pressão arterial 139/88 mmHg, auscultação cardíaca e pulmonar sem alterações, SpO2 96%. Do estudo analítico realça-se: creatinina = 1,8 mg/dl (taxa de filtração glomerular estimada 44 ml/min); ureia = 80 mg/dl; Na = 139 mmol/L; K = 4,8 mmol/L; glicemia = 190 mg/dl; hemoglobina glicada = 8,0%; relação albumina/creatinina urinária = 1.000 mg/g. Discute com a utente necessidade de iniciar terapêutica com um IECA, que o utente entende e aceita. Qual dos seguintes meios complementares de diagnóstico considera mais importante prescrever para controlo da terapêutica instituída? Clearance de creatinina. Monitorização ambulatorial da pressão arterial. Relação albumina/creatinina urinária. Doseamento de potássio sérico. 10. Adolescente, sexo masculino, 15 anos, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta por quadro de febre (temperatura axilar 38,6ºC) e dor referida às mãos com evolução de 3 dias. Apresenta também dor, edema e rubor do joelho esquerdo, que surgiu posteriormente, a limitar capacidade para deambulação. Constata também a presença de pápulas eritematosas dispersas pelo região torácica e adjacentes aos punhos. O adolescente nega história de traumatismo ou alteração dos hábitos alimentares e medicamentosos. Refere episódio de disúria e ligeiro corrimento uretral que surgiu há cerca de 3 semanas mas que acabou por passar pelo que não valorizou. Como orientar o utente? Enviar ao serviço de urgência por suspeita de artrite gonocócica. Prescrever ceftriaxone 1000 mg 12/12 horas durante 8 dias. Agendar consulta de reavaliação. Solicitar realização de raio-x joelho. Prescrever analgesia ibuprofeno 400 mg 8/8 horas durante 5 dias. Agendar consulta de reavaliação. Prescrever amoxicilina+ac. clavulânico 875+125 mg 12/12 horas durante 8 dias. Agendar consulta de reavaliação. 11. Relativamente ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) escolha a opção mais correta: Alterações do campo visual, diplopia, disartria, paralisia da metade da face contra lateral, bem como alterações da sensibilidade são sintomas habitualmente referidos a alterações da metade anterior do cérebro. Cefaleia súbita e intensa, deterioração do estado de consciência, vómitos e rigidez da nuca associam-se frequentemente a AVC hemorrágicos, que são mais frequentes que os isquémicos. Um dos sintomas mais comuns de AVC é a instalação súbita de um deficit neurológico focal. Se o utente recorre à nossa consulta após recuperação dos sinais focais com menos de 24 horas de duração e já não apresenta déficits focais, trata-se de um acidente isquémico transitório e, por isso, sem necessidade de envio ao Serviço de urgência. 12. Relativamente aos episódios de agudização de asma, qual dos seguintes se considera um fator de mau prognóstico? Medicação recente com corticóides inalados. Não adesão ao tratamento proposto. Uma hospitalização ou recurso ao serviço de urgência no último ano. Utilização de broncodilatadores de longa duração de ação. 13. Utente, sexo feminino, 69 anos, IMC 24 kg/m2, com diabetes mellitus e dislipidemia medicada com metformina+dapaglifozina (1+0+1) e atorvastatina 40 mg. A utente vem a consulta por quadro de indisposição, dispneia para médios/grandes esforços, perda de equilíbrio, fraqueza e dormência nas pernas e nos pés. Ao exame objetivo apresenta-se apirética, escleras ligeiramente ictéricas, eupneica em repouso sem sinais de dificuldade respiratória, SpO2 96% e auscultação cardíaca e pulmonar sem alterações. A frequência cardíaca é de 97 bpm. A palpação do abdómen é indolor sem massas ou organomegalias. O estudo analítico que traz indica: hematócrito = 28%; hemoglobina = 9,6%; VGM = 112; plaquetas = 98.000/mm³; leucócitos = 4.000/mm³; bilirrubina total = 3,2 mg/L; bilirrubina indireta = 2,6 mg/L. Qual a hipótese de diagnóstico mais provável? Síndrome POEMS. Leucemia linfocítica crônica. Mielofibrose. Deficiência de vitamina B12. 14. Qual dos seguintes hipoglicemiantes orais diminui o número de internamentos de utentes com Insuficiência cardíaca congestiva? Metformina. Empaglifozina. Pioglitazona. Gliclazida. 15. Utente, sexo feminino, 30 anos, G1P1, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta por quadro de infecção urinária recorrente, reportando 4 episódios de cistite no último ano. Já fez ciclo de profilaxia com vacina OM-89, mas sem resolução. Nega relação dos episódios com o ato sexual. Discute com a utente a possibilidade de realizar profilaxia com antibiótico, que a utente compreende e aceita. Qual das opções considera correta? Fosfomicina 2000 mg, oral, 1 vez por dia, durante 6 semanas. Amoxicilina 500 mg, oral, 1 vez por semana, durante 4 a 6 meses. Nitrofurantoína 100 mg, oral, 1 vez por dia durante 4 a 6 meses. Fosfomicina 3000 mg, oral, 1 vez por semana, durante 4 a 6 meses. 16. Utente, sexo femino, 32 anos, refugiada, chegou há Portugal há 3 semanas. Encontra-se grávida de 8 semanas. Desconhece a história vacinal. Como pondera orientar a administração da vacina anti-tetânica? Vacinação Td é contraindicada na gravidez. Deve realizar esquema vacinal após o parto. Deverá realizar 2 doses durante a gravidez, com intervalo mínimo de 4 semanas. Deve realizar mais 3 doses após o parto. Deve realizar uma dose entre as 20 semanas e as 36 semanas. Completa o esquema vacinal após o parto. Deverá realizar 3 doses durante a gravidez, com intervalo mínimo de 4 semanas. Deve realizar mais 2 doses após o parto. 17. Utente, sexo feminino, 35 anos de idade, 0G0P, fumadora 15 UMA, com DIU cobre colocado há 2 meses. Na medicação habitual consta lisinopril (1+0+0) e ranitidina que tem feito em SOS para controlo de sintomas dispépticos. A utente recorre ao serviço de urgência por quadro de dor abdominal, com início súbito há 40 minutos, intensidade 8/10, inicialmente localizada no epigastro com posterior irradiação para todo o abdómen. Refere náusea associada, sem vómitos. Ao exame objetivo, realça-se taquicardia, abdómen tenso (“em tábua”) e ruídos hidroaéreos ausentes. Sinal de Jobert presente. O raio-x abdominal encontra-se na imagem anexa (ver imagem anexa). Qual o diagnóstico que pondera? Isquemia mesentérica. Obstrução intestinal. Apendicite aguda. Perfuração de úlcera gastroduodenal. 18. Utente, sexo masculino, 72 anos, com diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e dislipidemia. Apresenta histórico de bom controlo metabólico e tensional. Vem a consulta de vigilância de diabetes acompanhado pelo filho. No fim da consulta o filho pede-lhe para falar a sós. Encontra-se preocupado com o comportamento do pai. Acha que ele manifesta dificuldade em executar as suas tarefas habituais, como a gestão da conta bancária. Nota também que a sua capacidade de comunicação e interação tem oscilado, passando dias em que se encontra ativo e falador e outros dias em que se encontra pouco comunicativo e ausente de interações. Mais recentemente a esposa tem referido que mantém um sono agitado e que por vezes nota um movimento rápido dos olhos. Tendo em conta o quadro descrito, qual o diagnóstico que pondera? Demência frontotemporal. Demência com corpúsculo de Lewy. Doença de Alzheimer. Demência vascular. 19. Criança, sexo feminino, 8 anos, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta acompanhada pelos pais. Encontram-se preocupados porque a filha tem feito recorrentemente picos de febre (39ºC), de predomínio noturno, desde há 2 meses que cedem de forma rápida e espontânea. Notaram também o aparecimento de manchas vermelhas no tronco indolores e sem prurido que também desaparecem espontaneamente. Outro aspeto que os preocupa são as dores articulares da filha que se queixa de dor ao nível dos tornozelos, joelhos, cotovelo esquerdo e ombro direito e que têm limitado a sua capacidade para deambular, sobretudo ao acordar. Qual o diagnóstico que pondera? Lúpus eritematoso sistémico. Artrite idiopática juvenil. Doença de Kawasaki. Febre reumática. 20. Recém-nascido de termo, parto eutócito, apgar 9-10-10, é trazido à consulta porque a partir da segunda semana de vida passou a apresentar vómitos reiterados, não biliosos, em jato, de conteúdo alimentar (leite). Qual o diagnóstico que pondera? Atresia de esôfago com fístula traqueoesofágica distal. Refluxo gastroesofágico. Atresia intestinal. Estenose hipertrófica do piloro. 21. Na avaliação de um utente cuja queixa principal é vertigem, qual dos seguintes sinais no exame objetivo que o preocuparia mais? Nistagmo multidirecional. Nistagmo horizontal. Hipoacusia. Acufenos. 22. Utente, sexo masculino, 68 anos, dislipidemia e diabetes mellitus. Medicado com atorvastatina 40 mg e associação de metformina+canaglifozina, que iniciou há 3 meses. Vem a consulta de vigilância e traz consigo estudo analítico. Refere desde há cerca de 2 meses perceção de maior frequência de micção assim como desconforto/prurido referido à glande. No estudo analítico destaca-se glicosúria e a presença de cilindros eritrocitários no sedimento urinário. Qual o diagnóstico que pondera? Lesão glomerular. Litíase renal. Pielonefrite. Cistite. 23. Utente, sexo masculino, 58 anos, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta porque apresenta desde há 2 meses noctúria e urgência. Decide utilizar uma escala para avaliar sintomas relacionados com eventual hiperplasia benigna da próstata. Qual das opções utilizaria? Escala internacional de sintomas da próstata. Escala de Gleason. Escala de Bother. Escala memorial de avaliação de sintomas. 24. Qual dos seguintes sinais pode estar relacionado com anemia ferropénica? Hipocratismo digital. Linhas de Beau. Leuconíquia. Coiloníquia. 25. Encontra-se a ler o artigo “A avaliação do paciente idoso em Medicina Geral e Familiar: desafios e oportunidades“ da Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. Algures no texto os autores afirmam “Em 2013, Portugal foi o quinto de 27 países europeus com o índice de dependência de idosos mais elevado (29,4%)”. O que significa o índice de dependência de idosos? Número de pessoas com 65 e mais anos por cada 100 pessoas em idade activa, ou seja, com 15 a 64 anos. Número de pessoas com 65 e mais anos por cada 100 pessoas menores de 15 anos. Número de menores de 15 anos e de pessoas com 65 e mais anos por cada 100 pessoas em idade activa, ou seja, com 15 a 64 anos. Número de pessoas com 75 e mais anos por cada 100 pessoas com 65 e mais anos. Time is Up! Time's upO tempo terminou. https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png 0 0 filipecerca https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png filipecerca2022-04-09 14:48:222023-05-28 17:34:0030_teste3a
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