modelo3Janeiro 30, 2022/0 Comments/by filipecerca 1. Utente, sexo feminino, 65 anos, IMC 29 kg/m2, fumadora 15 UMA, atualmente consome 10 cigarros por dia. Antecedentes de hipertensão arterial e perturbação depressiva, medicada com Azilsartan medoxomilo + Clorotalidona 40+25 mg e sertralina 50 mg. A utente vem a consulta mostrar resultados de osteodensitometria e estudo analítico pedido em contexto lombalgia ligeira, mas que surge em episódios recorrentes desde há 2 anos. Apresenta densitometria com valor T-score -3 no fémur. Do estudo analítico realça-se hemoglobina = 13 g/dl; leucocitos = 8.350/mm³; plaquetas = 180.000/mm³; glicemia = 96 mg/dl; creatinina = 1,0 mg/dl; proteína total = 7,0 g/dl; albumina = 4,2 g/dl; cálcio = 12,5 mg/dl (aumentado); fósforo = 2 mg/dl (diminuído); fosfatase alcalina = 800 U/L (aumentado); sódio = 140 mEq/L; potássio = 4,0 mEq/L; cloro = 112 mEq/L; pH = 7,35 e bicarbonato = 18 mEq/L (diminuído). Qual o diagnóstico que pondera? Doença de Paget. Metástases ósseas. Hiperparatireoidismo. Osteoporose pós-menopausa. 2. Utente, sexo feminino, 60 anos, IMC 24 kg/m2, diabetes mellitus, hipertensão e dislipidemia, medicada respetivamente com metformina 1000 mg (1+0+1), perindopril+indapamida 4+1,25 mg (1+0+0) e atorvastatina 40 mg (0+0+1). Fumadora 30 UMA, atualmente 10 cigarros/dia. Tem por hábito beber um copo de vinho tinto maduro ao almoço e jantar. Antecedentes de fratura do fémur direito, há 15 anos, em contexto de acidente de viação. Sem sequelas. Menopausa há 6 anos, sem terapia hormonal de substituição. Na história familiar destaca-se neoplasia da próstata do irmão, diagnosticado aos 67 anos. Refere também que a mãe, já falecida, tinha prótese total da anca no contexto de fratura aos 72 anos.A utente mudou recentemente de USF. Vem a uma 2ª consulta de vigilância de diabetes. No decurso da consulta a utente pede para fazer uma densitometria óssea: "Doutor, em conversa com as minhas amigas, todas elas já fizeram uma osteodensitometria e uma delas até me referiu que toda a gente deveria fazer este exame pelo menos uma vez na vida". Tendo em conta o pedido da utente, decide rapidamente utilizar a ferramenta FRAX para avaliar o risco de fratura. Obtém uma probabilidade de risco de fratura a 10 anos para fratura maior osteoporótica de 5,8% e para fratura da anca de 1%. Tendo em conta a mais recente evidência no que diz respeito à prescrição de osteodensitometria, como orientar esta utente? Dado os antecedentes pessoais e familiares da utente, acede ao pedido da utente e indica a realização de densitometria. Agenda consulta para registar o resultado e ponderar terapêutica dirigida de acordo com o valor da densitometria. Explica à utente que só tem indicação para fazer a densitometria após os 65 anos de idade. Tranquilizar a utente. Explica que o seu risco de fratura é reduzido. Explica à utente que o risco de fratura calculado é baixo e que, portanto, não tem indicação para realizar densitometria no momento. Informa sobre medidas gerais para prevenir fraturas. Explica à utente que o risco de fratura calculado é elevado indicando, só por si, a necessidade de iniciar terapêutica dirigida à osteoporose. Não necessita de fazer densitometria. 3. Em que idade pediátrica considera ser um sinal de alarme no desenvolvimento ter as mãos sempre fechadas? 1 mês. 3 meses. 6 meses. 12 meses. 4. Utente, sexo feminino, G2P2, IMC 33 kg/m2, fumadora 10 UMA, com dispositivo intra-uterino de cobre. Vem a consulta aberta por dor referida à face medial do terço inferior da coxa e joelho com início há 2 dias. Refere que a dor tem agravado, sem no entanto limitar a sua capacidade de mobilidade. Nega febre. Nega história de traumatismo. Ao exame objetivo destaca-se apirexia e um eritema e hiperemia focalizados na região referida à dor (imagem anexa). O sinal de Homans é negativo. Qual a opção correta? Enviar ao serviço de urgência para realização de ecodoppler venoso. Prescrever terapêutica com enoxaparina 40-80 mg, subcutânea, durante 5 dias. Prescrever ciclo de antibioterapia com flucloxacilina 500 mg, 6/6 horas, durante 8 dias. Prescrever terapêutica com rivaroxabano 10 mg, oral, 1 vez por dia, durante 6 semanas. 5. Utente, sexo feminino, 52 anos, G2P2, IMC 27 kg/m2, não fumadora. Como antecedentes médico destaca-se neoplasia da mama, diagnosticada aos 49 anos, tendo realizado cirurgia conservadora e mantendo tratamento adjuvante com tamoxifeno. Mantém a vigilância hospitalar, não existindo evidência de recidiva do tumor. A utente encontra-se a trabalhar e refere estar adaptada à sua condição de doente oncológica. Retomou a sua vida normal e refere ter ultrapassado com o apoio da família o "período inicial mais díficil". Hoje vem a consulta por quadro que descreve como "fogachos e suores noturnos que persistem à cerca de 1 mês e que são bastante incomodativos". Pergunta se poderá estar relacionado com a menopausa, dado que já não tem período menstrual há 18 meses. Como orientar a utente? Explicar à utente que deve aguardar a consulta de oncologia médica, de forma a iniciar terapêutica dirigida aos sintomas. Iniciar terapêutica com paroxetina 10 mg/dia. Agendar consulta de reavaliação. Iniciar terapêutica com venlafaxina 75 mg/dia. Agendar consulta de reavaliação. Iniciar terapêutica com tibolona 2,5 mg/dia. Agendar consulta de reavaliação. 6. Utente, sexo masculino, 82 anos, em tratamento paliativo no domicilio neoplasia do colon metastastizada. Os familiares têm feito todos os esforços para que o utente se mantenha em casa. No entanto, nas últimas semanas, têm tido dificuldade na gestão do controlo da dor. O utente tem mantido vómitos recorrentes sendo necessário iniciar a administração da terapêutica por via parentérica. Para este efeito vai necessitar do apoio de enfermagem três vezes por dia. Qual o tipo de internamento mais adequado na Rede Nacional de Cuidados Continuados? Equipa de cuidados continuados integrados. Unidade de convalescença. Unidade de longa duração e manutenção. Unidade de média duração e reabilitação. 7. A prevalência de uma doença é 40%. Para um teste de rastreio que tem sensibilidade de 75% e especificidade de 67%, qual é, respetivamente, o Valor Preditivo Negativo (VPN) e Valor Preditivo Positivo (VPP)? 60%; 80% 99%; 65% 75%; 67% 17%; 80% 8. Qual dos seguintes hipoglicemiantes orais diminui o número de internamentos de utentes com Insuficiência cardíaca congestiva? Metformina. Empaglifozina. Pioglitazona. Gliclazida. 9. Utente, sexo masculino, 72 anos, com diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e dislipidemia. Apresenta histórico de bom controlo metabólico e tensional. Vem a consulta de vigilância de diabetes acompanhado pelo filho. No fim da consulta o filho pede-lhe para falar a sós. Encontra-se preocupado com o comportamento do pai. Acha que ele manifesta dificuldade em executar as suas tarefas habituais, como a gestão da conta bancária. Nota também que a sua capacidade de comunicação e interação tem oscilado, passando dias em que se encontra ativo e falador e outros dias em que se encontra pouco comunicativo e ausente de interações. Mais recentemente a esposa tem referido que mantém um sono agitado e que por vezes nota um movimento rápido dos olhos. Tendo em conta o quadro descrito, qual o diagnóstico que pondera? Demência frontotemporal. Demência com corpúsculo de Lewy. Doença de Alzheimer. Demência vascular. 10. Utente, sexo feminino, 45 anos, bancária. Vem a consulta pedir CIT após ter recorrido ao serviço de urgência por luxação da articulação tibiotársica, tendo recomendação para repouso durante 30 dias. A utente refere que a lesão ocorreu no trajecto para o restaurante que frequenta diariamente, durante o período de pausa para o almoço. Que modalidade de CIT se aplica neste caso? Doença natural. Doença direta. Acidente de trabalho. Doença profissional. 11. Utente, sexo masculino, 53 anos, IMC 28 kg/m2, fumador 15 UMA, perfil de consumo de alcoól “binge drinking”. Tem como antecedentes hipertensão arterial, dislipidemia, úlcera péptica (diagnóstico há 2 anos) e acidente isquémico transitório (episódio de urgência há 3 anos). Encontra-se sob enalapril+hidroclorotiazida 40+25 mg, aspirina 150 mg e atorvastatina 40 mg. Vem a consulta aberta por dor de início súbito durante a madrugada de hoje, referido à base do hálux direito que limita a sua capacidade para deambular. À observação verifica presença de eritema com rubor na base do hálux direito (ver imagem anexa). Como orientar este utente? Analgesia com ibuprofeno 400 mg 8/8 horas e prescrição de raio-x do pé. Agendar consulta de reavaliação com resultado de imagiologia. Antibioterapia com amoxicilina+ac.clavulânico 875+125 mg, 12/12 horas, durante 8 dias, por suspeita de celulite. Prescrever alopurinol 100 mg/dia durante 1 semana e aumentar, a cada semana, até às 300 mg/dia. Solicitar estudo analítico com doseamento de ácido úrico. Agendar consulta de reavaliação. Prescrever ciclo de colchicina 1 mg: de (8/8 horas) no primeiro dia, de 12/12 horas durante o 2º e 3º dias e 24/24 horas (noite) após o 4º dia permanecendo como dose de manutenção durante pelo menos 1 mês. 12. Se a taxa de letalidade da doença A é igual à doença B, pode-se afirmar que: Ambas as doenças têm a mesma taxa de mortalidade. As taxas de prevalência são idênticas para as duas doenças. O risco de morrer é o mesmo para os utentes com diagnóstico da doença A e B. As taxas de incidência das duas doenças são iguais. 13. Utente, sexo feminino, 73 anos, IMC 29 kg/m2, antecedentes de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, perturbação depressiva, défice cognitivo ligeiro e dislipidemia. Na medicação habitual consta a associação perindopril + indapamida, metformina + dapaglifozina, atorvastatina + ezetimibe e sertralina. A utente vem a consulta de vigilância de diabetes. No decurso da consulta apresenta resultado de audiograma realizado na sequência de queixas de dificuldade auditiva que tem progredido ao longo dos anos. A utente volta a falar das suas queixas e refere que não tem propriamente dificuldade em ouvir os sons, mas que tem dificuldade em perceber ou descriminar o significado das palavras. Refere também a presença de um zumbido, bilateral, que ocorre predominantemente à noite e caracteriza-o como sendo não pulsátil. O audiograma mostra uma perda auditiva neurossensorial bilateral principalmente nas frequências altas, mas tambem nas frequências médias e baixas. A otoscopia não revela alterações de relevo. Como orientar esta utente? Suspeitar de otosclerose. Ponderar repetir audiometria com prótese auditiva. Suspeitar de presbiacusia. Ponderar repetir audiometria com prótese auditiva. Realizar TC cranio-encefálica. Referenciar a Neurologia. Suspeitar de doença de Ménière. Referenciar a Otorrinolaringologia. 14. Utente, sexo masculino, 42 anos, IMC 28 kg/m2, fumador 15 UMA. Vem ao serviço de urgência básica (SUB) por quadro de dor súbita no epigastro, tipo pontada, intensidade 8/10, que irradiou para todo o abdómen. Iniciou a dor há 2 horas. Refere náusea associada, mas nega vómitos. Nega dejecções diarreicas, sem trânsito intestinal desde ontem à noite. Ao exame objetivo apresenta-se com fácies de dor, pressão arterial 132/75 mmHg; frequência cardíaca 102 bpm, eupneico, sem sinais de dificuldade respiratória, oximetria de pulso (ar ambiente) = 99%. Corado, hidratado e acianótico. À palpação do abdómen verifica-se que este se encontra plano, tenso e doloroso à palpação superficial e profunda. Decide pedir um estudo analítico base e um raio-x abdominal. Tendo em conta o quadro clinico e o resultado do raio-x do abdómen (ver imagem anexa), qual o diagnóstico que pondera? Obstrução intestinal. Diverticulite. Adenite mesentérica. Pancreatite aguda. 15. Um estudo avaliou o impacto da terapêutica profilática com estatinas na redução da mortalidade cardiovascular, em pessoas sem evento cardiovascular prévio. A análise posterior dos dados encontrou um Número Necessário para Tratar (NNT) = 104 para prevenir um enfarte. Como interpreta este resultado? Quanto maior o NNT, pior é a evidência científica do estudo que reporta o efeito do estatinas na mortalidade cardiovascular. Quanto maior o NNT, melhor é a evidência científica do estudo que reporta o efeito do estatinas na mortalidade cardiovascular. Quanto menor o NNT, menor o benefício do tratamento com as estatinas. Quanto maior o NNT, menor o benefício do tratamento com as estatinas. 16. Utente, sexo masculino, 71 anos, antecedentes de hipertensão, dislipidemia e hiperplasia benigna da próstata. Fumador 40 UMA. Utente não frequentador, vem a consulta com a esposa porque apresenta uma lesão com cerca de 1 ano de evolução na face (ver imagem anexa). Dos seguintes, qual é o diagnóstico mais provável? Carcinoma basocelular. Dermatofibroma. Queratoacantoma. Carcinoma espinocelular. 17. No utente com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, são intervenções farmacológicas associadas a aumento da sobrevida dos utentes: Atenolol, losartan, furosemida, dapaglifozina. Bisoprolol, dapaglifozina, enalapril e digoxina. Metoprolol, digoxina, empaglifozina e furosemida. Atenolol, dapaglifozina, enalapril e espironolactona. 18. Utente, sexo feminino, 42 anos, IMC 34 kg/m2, trabalhadora de limpeza, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta mostrar raio-x dos joelhos (imagem anexa) no contexto de gonalgia, predomínio do lado direito, que persiste há 6 meses. Inicialmente controlava a dor com ibuprofeno 400 mg (1 a 2 comprimidos por dia) e achava que a dor estaria relacionada com o seu trabalho, porque se apoia recorrentemente sob os joelhos. Agora está mais preocupada porque a dor tem-se agravado e já não melhora sob ibuprofeno 400 mg. Sente também que o joelho fica por vezes mais inchado. Qual o diagnóstico mais provável? Gonartrose. Tumor de celulas gigantes. Quisto de Baker. Osteossarcoma. 19. Utente, sexo masculino, 65 anos, antecedentes de hipertensão arterial, dislipidemia, disturbio de ansiedade e doença do refluxo gastroesofágico. Sob perindopril+indapamida 4+1,25 mg, atorvastatina 10 mg, lansoprazol 30 mg e victan 2 mg em SOS. Fumador 35 UMA, atualmente consome cerca de 15 cigarros por dia. IMC 33,2 kg/m2. Vem ao serviço de urgência básico porque iniciou dor torácica precordial, em aperto, intensidade 4/10, sem irradiação, que persiste há 1 hora. Sem fator desencadeante conhecido. Encontra-se ansioso e ligeiramente diaforético. Enquanto aguarda o resultado de estudo analítico base com marcadores de necrose do miocárdio, chega-lhe o resultado do eletrocardiograma feito à admissão (ver figura). Verifica no processo clínico do utente que o último ECG feito há 4 meses era normal. Constata também que o utente não tem levantado a prescrição de lansoprazol. Perante este quadro clínico, como orientar o utente? Dado que o ECG não apresenta alterações suspeitas de EAM, prescreve ansiolítico ao utente. Utente fica em observação e é expectável que estudo analítico não apresente alterações. O ECG apresenta alterações do segmento ST que corroboram a suspeita clínica de EAM. Pondera o diagnóstico e atua de acordo. O ECG não apresenta alterações do segmento ST mas evidencia alteração que sugere o diagnóstico de EAM. Pondera o diagnóstico e atua de acordo. O ECG apresenta presença de onda Q patológica que sugere EAM não recente. Utente fica em observação e é expectável que estudo analítico não apresente alterações. 20. Utente, 33 anos, fez espirometria por apresentar dispneia de esforço com cerca de dois meses de evolução. Após avaliar o resultado da espirometria (ver imagem anexa), qual é o padrão espirométrico representado? Misto. Normal. Obstrutivo. Restritivo. Time is Up! Time's upO tempo terminou. https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png 0 0 filipecerca https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png filipecerca2022-01-30 23:12:212022-01-30 23:12:21modelo3
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