Teste 4Dezembro 29, 2021/0 Comments/by filipecerca O teste tem duração de 60 minutos. No canto inferior direito irá surgir um temporizador quando iniciar o teste. Após submeter o teste será apresentado grelha de correção com classificação final e comentários associados às respostas. Este é um processo anónimo. A plataforma testMD não guarda qualquer registo dos testes submetidos pelo que não é possível consultar qualquer histórico de testes realizados ou classificações obtidas. Pode repetir o teste enquanto tiver a subscrição ativa. Todos os casos clínicos apresentados são fictícios e têm âmbito educacional. A informação apresentada não deve ser utilizada para apoiar o diagnóstico e/ou terapêutica de condições médicas. Para iniciar o teste selecione "Avançar". Boa sorte! 1. Criança com 4 anos vem a consulta por otalgia com cerca de 24 horas de evolução. Temperatura timpânica de 37.8ºC . Bom estado geral. Ao exame objetivo apresenta otite média aguda, sem perfuração. Sem história prévia de otite. Qual a orientação? Ibuprofeno 5-10mg/kg/dia, máximo 400mg, 6/6 ou 8/8H. Reavaliar em 48-72 horas. Ibuprofeno 5-10mg/kg/dia, máximo 400mg, 6/6 ou 8/8H e amoxicilina 80-90 mg/kg/dia 12/12 dias durante 5 dias Ibuprofeno 5-10mg/kg/dia, máximo 400mg, 6/6 ou 8/8H e amoxicilina + ac. clavulânico 80-90 mg/kg/dia 12/12 dias durante 5 dias Ibuprofeno 5-10mg/kg/dia, máximo 400mg, 6/6 ou 8/8H e cefuroxime 30 mg/kg/dia 12/12 horas durante 7 dias 2. Utente, sexo femino, 40 anos, com excesso de peso e anemia ferropénica. Pretende substituir contracetivo oral por método contracetivo reversível com maior duração de tempo possível. Pergunta sobre eventualidade de conseguir diminuir o fluxo menstrual que dura 5 a 6 dias utilizando cerca de 5-8 pensos por dia. Ao exame ginecológico não existem alterações mas tem ecografia pélvica endocavitária recente que mostra um pequeno mioma submucoso. Que método contracetivo aconselharia a esta utente? Dispositivo intrauterino com cobre Injetável de medroxiprogesterona Sistema de libertação intrauterino de levonorgestrel Sistema de libertação vaginal de etinilestradiol + etonogestrel 3. Utente, sexo feminino, 52 anos, IMC 27 kg/m2, G2P2, antecedentes de asma controlada. Após administração de vacina contra a covid-19 iniciou estridor e edema labial. Ligeiramente polipneica, sem outros sinais de dificuldade respiratória, SpO2 96%. Dá indicação para administrar 0,5 mg de adrenalina por via intramuscular. Na reavaliação, após cinco minutos, verifica que não melhorou mantendo o edema labial e o estridor. Qual o passo seguinte? Administrar nova dose de adrenalina, 0,5 mg, via intramuscular. Administrar clemastina, via intramuscular, até 2 mg. Administrar hidrocortisona, via endovenosa, até 200 mg. Contactar o CODU. 4. Que tarefa é considerada crucial no estádio I do ciclo de vida de Duvall? Acomodar as novas funções parentais. Equilibrar liberdade com responsabilidade. Estabelecer a identidade do casal. Lidar com a falta de privacidade. 5. Bebé de 13 meses, apresenta quadro de coriza com 4 dias de evolução e tosse seca desde ontem. Ao exame objetivo realça-se apirexia e auscultação pulmonar com sibilância de predomínio expiratório. A partir de que valor de Sat 02 (ar ambiente) ponderava referenciar para avaliação no Serviço de Urgência? Menor ou igual a 90% Menor ou igual a 92% Menor ou igual a 94% Menor ou igual a 96% 6. Qual a característica mais importante de um teste de rastreio para o cancro da mama? Alta sensibilidade. Elevado valor preditivo do teste positivo. Alta especificidade. Elevado valor preditivo do teste negativo. 7. Utente, sexo masculino, 34 anos, IMC 25 kg/m2, não fumador, sem antecedentes de relevo. Vem a serviço de urgência básico (SUB) por quadro de vómitos e diarreia que iniciaram há cerca de 5 dias. Nega febre. Refere múltiplas dejeções aquosas e vómitos, ambos sem muco ou sangue. Qual a alteração eletrolítica que espera encontrar no estudo analítico pedido? Hipocalemia. Hipercalemia. Hiponatremia. Hipernatremia. 8. Utente, sexo masculino, 70 anos, engenheiro reformado, IMC 31 kg/m2, com hipertensão, dislipidemia e hiperplasia benigna da próstata. Vem a consulta acompanhado pelo filho. Refere que o pai sempre foi muito discreto e educado mas que, desde há cerca de seis meses, percebe que o pai está diferente, mais agitado, discute com muita facilidade e, por vezes, chega a utilizar gestos obscenos. Há 2 meses, ao visitar o pai, este encontrava-se nu em casa. Em consultório o utente encontra-se calmo e não participa na conversa. O exame objetivo é normal. Qual o diagnóstico que pondera? Demência de corpos de Lewis. Pseudodemência depressiva. Demência frontotemporal. Demência devido à doença de Alzheimer. 9. Para o rastreio de doença renal nos utentes com diabetes mellitus tipo 2, qual a periodicidade em que deve ser solicitado o doseamento da microalbuminúria? Anual. A cada três anos. A cada dois anos. A cada 6 meses. 10. Utente, sexo feminino, 22 anos, G0P0, IMC 21 kg/m2, não fumadora, hospedeira de bordo em viagens internacionais. Vem a consulta mostrar resultado de estudo analítico prescrito em contexto de quadro de cansaço recorrente que ocorre de forma intermitente desde há cerca de 3 anos. Ao exame objetivo a utente apresenta pressão arterial 114/76 mmHg, auscultação cardíaca com s1 e s2 rítmicos, sem sopros, frequência cardíaca 108 bpm. Auscultação pulmonar sem alterações, SpO2 97%. Destaca-se palidez das mucosas e escleras ictéricas. Na palpação abdominal constata-se baço a 2 cm da borda costal esquerda e fígado palpável a dois dedos do rebordo costal direito. Quando pergunta à utente se é habitual ter os olhos amarelos, a utente refere que já não é a primeira vez que acontece, mas como o seu irmão mais velho também tem este problema, nunca valorizou. Do estudo analítico destaca-se: Hb 10,2 g/dL, reticulócitos 5%, bilirrubina total sérica = 3 mg/dl (Bilirrubina indireta de 2,6 mg/dl); LDH = 900 U/L; TGO = 60 U/L; TGP = 20 U/L. Teste de coombs indireto negativo. Qual das seguintes opções de diagnóstico considera correcta? Síndrome de Gilbert. Hepatite viral. Anemia hemolítica autoimune. Esferocitose hereditária. 11. Utente, 80 anos, totalmente dependente após AVC há dois anos, tendo a filha como unica cuidadora. Tem diabetes mellitus tipo 2 e iniciou insulina por indicação do colega hospitalar após internamento recente por pneumonia. O enfermeiro de família faz visita domiciliária três vezes por semana, por cerca de 30 minutos, para tratamento de úlcera de pressão, cuja evolução não tem sido a adequada. Tem aproveitado as visitas para reforçar o ensino à filha sobre a administração da insulina, mas ela manifesta grande receio de errar as doses apresentando também sinais de exaustão do cuidador. Qual das circunstâncias descritas é critério para referenciação para a Equipa de Cuidados Continuados Integrados? Exaustão da cuidadora. Frequência e duração das visitas domiciliárias de enfermagem. Necessidade de capacitação na gestão da terapêutica com insulina. Necessidade de reabilitação. 12. Foi testado um um teste rápido para detecção de antígeno para o vírus SARS-Cov-2 em 200 utentes, sendo que 100 utentes tinham confirmação de Covid-19 pelo teste padrão-ouro e 100 utentes não tinham a doença. Verificou-se que 120 utentes tiveram teste rápido positivo sendo que destes, 90 utentes tinham diagnóstico confirmado para Covid-19 e 30 utentes não tinham diagnóstico de Covid-19. Por sua vez, dos 80 utentes que tiveram teste rápido negativo, 70 utentes não tinham Covid-19 e 10 utentes tinham o diagnóstico de Covid-19 pelo teste padrão-ouro. Qual é a sensibilidade e a especificidade desse teste rápido para o diagnóstico de Covid-19? Sensibilidade de 75% e especificidade de 88%. Sensibilidade de 88% e especificidade de 75%. Sensibilidade de 70% e especificidade de 90%. Sensibilidade de 90% e especificidade de 70%. 13. Se a taxa de letalidade da doença A é igual à doença B, pode-se afirmar que: Ambas as doenças têm a mesma taxa de mortalidade. As taxas de prevalência são idênticas para as duas doenças. O risco de morrer é o mesmo para os utentes com diagnóstico da doença A e B. As taxas de incidência das duas doenças são iguais. 14. Utente, sexo masculino, 52 anos de idade, antecedentes de hipertensão controlada, dislipidemia e diabetes mellitus com 4 anos de evolução. Ex-fumador, 30 UMA. Vem a consulta aberta dor torácica, retrosternal, opressiva, com mais de 20 minutos de evolução, que surgiu quando ia a caminho do trabalho. Refere que a dor irradia para a mandíbula e apresenta hipersudorese. Qual a opção mais correta? História prévia de cardiopatia, arritmias, anemia, hipotiroidismo, hipertiroidismo, diabetes, são fatores que não confirmam nem descartam a doença coronária, mas podem aumentar a probabilidade desse diagnóstico. Se o ECG efetuado durante a crise for normal não há necessidade de referenciar ao serviço de urgência. O repouso, a administração de oxigénio 2-3 L/min e administração de nitroglicerina sublingual são as medidas que deve tomar de imediato na Unidade de Saúde. O ECG, sobretudo se feito nos primeiros 5 minutos da crise, constitui uma das provas diagnósticas com maior sensibilidade. 15. Utente, 68 anos, IMC 31 kg/m2, sem antecedentes de relevo, foi submetido a cirurgia da anca tendo alta para o domicílio após 8 dias de internamento hospitalar. Pede consulta no domicilio porque desde há 2 dias iniciou quadro de dispneia. Antes de se dirigir ao domícilio, o que pretende verificar no processo do utente? Cumpriu profilaxia da infeção hospitalar. Cumpriu profilaxia da insuficiência cardíaca. Cumpriu profilaxia de tromboembolismo pulmonar. Cumpriu profilaxia do tétano. 16. Criança, sexo masculino, 8 anos, com diagnóstico de asma. Encontra-se a realizar beclometasona inalada 200 mcg por dia há 1 mês. Vem hoje a consulta para reavaliação. A mãe refere melhoria dos sintomas: no último mês não apresentou qualquer despertar noturno embora ainda apresente episódios de tosse cerca de 3 vezes por semana tendo necessidade de recorrer a terapêutica de alivio com salbutamol. Nega limitações da atividade física. Qual das opções considera correcta? Asma controlada – manter a dose da medicação. Asma parcialmente controlada – aumentar a dose do corticoide inalatório. Asma parcialmente controlada – rever a técnica de inalação. Asma não controlada – aumentar a dose do corticoide inalatório. 17. Utente, sexo feminino, 59 anos, IMC 31 kg/m2, ex-fumadora 15 UMA, menopausa aos 50 anos, sem terapia hormonal de substituição. Sob sertralina 50 mg (1+0+0), atorvastatina 40 mg (0+0+1) e metformina 1000 (1+0+0). Vem a consulta por queixa de sangramento vaginal, em pequena quantidade, que tem ocorrido esporadicamente desde há 1 mês. Traz resultado de ecografia ginecológica que mostra útero com volume de 86 cc, presença de um mioma intramural de 1 cm e espessamento endometrial de 8 mm. Como orientar esta utente? Tranquilizar a utente. Explicar que a causa do sangramento é muito provavelmente do mioma e deve-se adotar conduta expectante. Prescrever tratamento com prostagénio. Agendar consulta de reavaliação. Explicar que o tratamento passa por realizar uma histerectomia total, com ou sem anexectomia, de acordo com o desejo da utente. Explicar que deve ser orientada a Ginecologia para realização de uma histeroscopia. 18. Utente, sexo feminino, 32 anos, IMC 26 kg/m2, G0P0, fumadora 10 UMA, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta porque apresenta desde há 1 semana secreção espontânea serossanguinolenta, uniductal, na mama esquerda. Ao exame objetivo não se identificam nódulos, mas constata que ao se comprimir um ponto periareolar há aumento da quantidade de secreção eliminada pelo ducto. Tendo em conta este quadro, qual o diagnóstico mais provável? Mastite periareolar recidivante. Carcinoma intraductal. Papiloma intraductal. Tumor filodes. 19. Utente, sexo feminino, 24 anos, G0P0, não fumadora, vem a consulta pedir aconselhamento para iniciar contraceção oral. Nega antecedentes familiares ou pessoais de acidentes tromboembólicos e hipertensão arterial. Em estudo analítico feito há 6 meses apresenta função hepática e renal normais. Nos problemas ativos da utente consta cefaleia, havendo descrição de episódios de enxaqueca com aura. A utente pergunta sobre a possibilidade de iniciar contracetivo oral combinado. Como orientar? Informar que pode iniciar contraceção hormonal combinada, sem qualquer restrição. Informar que pode iniciar contraceção hormonal combinada, explicando riscos associados e necessidade de acompanhamento rigoroso. Informar que contraceção hormonal combinada é contra-indicada. Informar que iniciar contraceção hormonal combinada, desde que com a dose mais baixa de estrógenio. 20. Utente, sexo feminino, 52 anos, G2P2, sem antecedentes de relevo, sob terapia de reposição hormonal desde há 2 meses por quadro de sintomas vasomotores associados à perimenopausa. Vem a consulta pedir esclarecimento sobre sua mamografia, cujo resultado foi BI-RADS = 0 (Sistema de dados e relatórios de imagens de mama do American College of Radiology). O que informar? A mamografia está normal. O exame mostra uma suspeita de malignidade. O exame mostra uma lesão provavelmente benigna. O exame foi inconclusivo, necessitando de avaliação adicional. 21. Utente, sexo feminino, 33 anos, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta porque apresenta desde há 3 dias disuria e corrimento vaginal de cor esverdeada, com odor intenso. Refere também episódio recente de disparéunia. A utente refere relação sexual desprotegida com novo parceiro. Qual o diagnóstico que pondera? Tricomoníase. Gonorreia. Candidíase. Vaginose bacteriana. 22. Utente, sexo feminino, 28 anos, G1P1, gravidez desejada, encontra-se a amamentar filha de 5 meses (aleitamento materno exclusivo). Sem antecedentes de relevo. A utente vem a consulta aberta. Encontra-se bastante ansiosa porque, refere, teve relação sexual desprotegida há cerca de 40 horas e admite que neste último mês tem falhado por várias vezes a toma do contracetivo oral. Embora tenha nos seus planos a médio prazo ter outro filho, tem medo de estar novamente grávida e pede para realizar contraceção de emergência. Como orientar a utente? A utente encontra-se a amamentar pelo que não deve fazer contraceção hormonal de emergência O acetato de ulipristal é o mais indicado, dado o limite da utilização desta opção ser de 48 horas após relação desprotegida Referenciar a consulta urgente hospitalar para colocação de DIU-cobre O levonorgestrel é o mais indicado, dado o limite da utilização desta opção ser de 72 horas após relação desprotegida 23. Utente, sexo masculino, 28 anos, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta porque se apercebeu de tumefação inguinal dolorosa no lado direito, desde há 4 dias. Tem feito ibuprofeno 400 mg de 12/12 horas mas sem melhoria relevante da dor que, entretanto recidiva. Nega história de traumatismo. Nega disuria ou corrimento uretral. Sem outras queixas do foro urogenital. Ao exame objetivo apresenta tumefação na região inguinal direita, com ligeiro rubor associado, com flutuação e dolorosa ao toque. Sem outras alterações de relevo. Das seguintes opções, qual a que escolheria para melhor orientar este utente? Solicitar realização de ecografia de partes moles. Agendar consulta de reavaliação. Indagar sobre comportamento sexual de risco do utente. Enviar o utente ao serviço de urgência. Medicar com amoxicilina ac. clavulâmico 875+125 mg 12/12 horas durante 8 dias. 24. Utente, sexo masculino, 53 anos, com diagnóstico de esquizofrenia, hipertensão, dislipidemia, abuso de tabaco e obesidade. Vem a consulta de vigilância de hipertensão. No decurso de pedido de estudo analítico de rotina, decide incluir avaliação hormonal pelo facto de se encontrar a fazer haloperidol decanoato mensal há vários anos. Qual o doseamento que considera importante incluir no estudo analítico? Função tiróideia. Doseamento de prolactina. Doseamento de insulina. Doseamento de testosterona total. 25. Utente, sexo feminino, 42 anos, fumadora 25 UMA, atualmente fuma 20 cigarros por dia. Divorciada, sem filhos, vive há 4 meses com novo companheiro em apartamento alugado. Encontra-se inscrita em centro de emprego há 4 meses após ter rescindido contrato no último emprego (call-center). Vem a consulta porque sente maior irritabilidade e alteração do padrão de sono com insónia inicial e acha que este quadro está a dificultar a relação com o novo parceiro. Refere que tem discussões mais frequentes com o companheiro e acha que este a tenta controlar demasiado sentindo que interefere na sua liberdade de tomar decisões. Acha que o novo companheiro é "demasiado desconfiado duvidando que eu me esforço para procurar emprego". Nega qualquer agressão física, mas consta nos seus antecedentes 2 episódios de recurso ao serviço de Urgência em contexto de agressão física doméstica. Vem pedir ajuda porque tem receio que o companheiro a abandone. Qual o tipo de personalidade em que se enquadra esta utente? Paranoide. Borderline. Histriónica. Anti-social. 26. Utente, sexo feminino, 73 anos, IMC 29 kg/m2, antecedentes de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, perturbação depressiva, défice cognitivo ligeiro e dislipidemia. Na medicação habitual consta a associação perindopril + indapamida, metformina + dapaglifozina, atorvastatina + ezetimibe e sertralina. A utente vem a consulta de vigilância de diabetes. No decurso da consulta apresenta resultado de audiograma realizado na sequência de queixas de dificuldade auditiva que tem progredido ao longo dos anos. A utente volta a falar das suas queixas e refere que não tem propriamente dificuldade em ouvir os sons, mas que tem dificuldade em perceber ou descriminar o significado das palavras. Refere também a presença de um zumbido, bilateral, que ocorre predominantemente à noite e caracteriza-o como sendo não pulsátil. O audiograma mostra uma perda auditiva neurossensorial bilateral principalmente nas frequências altas, mas tambem nas frequências médias e baixas. A otoscopia não revela alterações de relevo. Como orientar esta utente? Suspeitar de otosclerose. Ponderar repetir audiometria com prótese auditiva. Suspeitar de presbiacusia. Ponderar repetir audiometria com prótese auditiva. Realizar TC cranio-encefálica. Referenciar a Neurologia. Suspeitar de doença de Ménière. Referenciar a Otorrinolaringologia. 27. Utente, sexo masculino, 28 anos, IMC 19 kg/m2, vem a 2ª consulta mostrar resultado de estudo analítico prescrito. Na anamnese durante a 1ª consulta, constatou que o utente é utilizador esporádico de drogas endovenosas e, tendo em conta este ponto, discutiu com o utente a inclusão no painel de análises de teste para o rastreio do VIH. O utente nunca tinha feito nenhum teste antes e aceitou a realização do rastreio. Nesta consulta vem mostrar o resultado das analises onde constata que tem resultado VIH negativo. Relativamente a este resultado, como orientar o utente? Explicar ao utente que o rastreio VIH só é realizado uma vez entre os 18 e 64 anos de idade, pelo que não precisa de repetir o rastreio. Explicar ao utente que deve repetir o rastreio VIH anual, enquanto for utilizador de drogas endovenosas. Explicar ao utente que deve confirmar o resultado negativo em 4 semanas e depois repetir o rastreio anualmente enquanto for utilizador de drogas endovenosas. Explicar ao utente que deve repetir o rastreio VIH de 2 em 2 anos, enquanto for utilizador de drogas endovenosas. 28. Utente, sexo feminino, 26 anos, grávida de 9 semanas (G1P0), gravidez não planeada. A utente solicita consulta para informar que está grávida e iniciar vigilância de gravidez. Pontua com 1 ponto na escala de Goodwin modificada. Verifica nos seus problemas ativos que é fumadora (Abuso de tabaco). Durante a consulta decide abordar este problema constatando que mantém hábitos tabágicos fumando atualmente cerca de 10 cigarros por dia (5 UMA). Avalia a motivação da utente para deixar de fumar sendo que a primeira resposta da utente é "estou consciente que possam haver riscos para o bébé, mas a verdade é que não consigo deixar de fumar". Tendo em conta a resposta da utente, qual a estratégia que pondera? Validar a opção da utente. Mostrar disponibilidade para abordar novamente o assunto em próxima consulta. Continuar consulta de vigilância de gravidez de baixo risco. Reforçar a importância da cessação tabágica através da enumeração dos riscos que o tabaco comporta para a saúde da mulher e do bébé. Abordar resistências da utente que possam comprometer a decisão para parar de fumar. Oferecer apoio especializado a nível hospitalar, reforçando que a taxa de sucesso na cessação tabágica é alta. 29. Utente, sexo masculino, 54 anos, fumador 30 UMA, atualmente fuma 15 cigarros/dia, divorciado, vive com companheira. Da sua lista de problemas consta pressão arterial elevada, disturbio de ansiedade, dislipidemia e abuso de tabaco. Utente vem a consulta porque desde há 1 mês que se sente diferente, prefere ficar isolado em casa e deixou de ter interesse pelas atividades normais do seu quotidiano. Prossegue com a anamense e faz o diagnostico de perturbação depressiva. Aproveita para atualizar a ficha individual do utente. Tem IMC 31 kg/m2 e apresenta pressão arterial 145/88 mmHg. Verifica que o utente tem prescrição de lisinopril+amlodipina (20+10 mg) mas que só levantou 1 caixa de 3 prescritas. Em conversa com o utente, este admite que descontinuou a medicação anti-hipertensora que sentir que interferiu com o seu desempenho sexual. Pede ao utente para fazer novo registo de tensão arterial em ambulatório e agenda consulta para reavaliar o perfil tensional. Discute também com o utente iniciar terapêutica dirigida a quadro depressivo que o utente compreende e aceita. Das seguintes opções, qual o anti-depressivo que prescreveria? Sertralina. Venlafaxina. Fluoxetina. Bupropriona. 30. Utente, sexo feminino, 33 anos, antecedentes de perturbação depressiva e excesso de peso, parto eutócico há 8 meses sem intercorrências. A utente vem a consulta programada para reavaliação de quadro de depressão diagnosticado há 2 meses em contexto de pós-parto. Iniciou fluoxetina 20 mg de manhã. A utente refere que não sente melhoria do seu quadro: mantém queixas de anedonia, letargia e hipersónia. Refere também que tem aumentado de peso. Ao exame objetivo a utente apresenta aparência pouco cuidada, fácies inexpressiva e aumentou 1.5 kg desde a última consulta. Apresenta também ligeiro edema periorbitário. Tendo em conta a ausência de melhoria após iniciar fluoxetina, como orientar esta utente? Indicar aumento de dose de fluoxetina de 20 para 40 mg. Agendar nova consulta de reavaliação em 2 meses. Referenciar a consulta de Psiquiatria. Pedir estudo analítico com função tiroideia. Agendar consulta para reavaliar. Mantém terapêutica com fluoxetina 20 mg. Coadjuva com suplemento EPA + DHA. Discute possibilidade de referenciação a psicologia. 31. Utente, sexo masculino, 26 anos, IMC 26 kg/m2, não fumador, estudante de Doutoramento em Educação Física e Desporto, jogador federado de ténis. Solicita consulta porque apresenta uma dor lombar em moedeira, que tem aumentado de intensidade no último mês, e que persiste há 3 meses. Inicialmente não afetava a sua qualidade de vida, mas atualmente tem limitado a sua capacidade para exercício físico. A dor é mais intensa no período da manhã e melhora após fazer alguns exercícios de alongamento para a coluna. Refere que a dor tem predomínio na região lombar, mas que mais recentemente irradia para a região das nádegas e face medial das coxas. Inicialmente pensava estar relacionado com a utilização de movimentos repetitivos, nomeadamente o serviço no ténis, mas dada a persistência do quadro decidiu vir pedir uma opinião médica. Nega outros sintomas associados. Ao exame objetivo não apresenta dor ou contratura da musculatura paravertebral lombar. O teste de Lasegue e Fabere são negativos. O teste de schober modificado também se encontra normal. Como orientar este utente? Dado não apresentar alterações relevantes no exame objetivo, prescrever acemetacina 60 mg, 1 vez por dia, durante 10 dias. Agendar teleconsulta para reavaliar. Solicitar realização de raio-x da coluna lombar. Prescrever associação de paracetamol + tiocolquicosido 500 mg + 2 mg, 2 cp de 8/8 horas, durante 5 dias. Agendar consulta para avaliação e interpretação de raio-x. Solicitar realização raio-x da anca bilateral e estudo analítico que inclui VS, PCR, RA teste e HLA B27. Agendar consulta para avaliação e interpretação dos resultados. Solicitar realização de raio-x da coluna lombar e estudo analítico que inclui hemograma completo, creatinina sérica, cálcio sérico, electroforese das proteínas no sangue e urina. Agendar consulta para avaliação e interpretação dos resultados. 32. Utente, sexo masculino, 72 anos, IMC 30 kg/m2, com hipertensão arterial e fibrilhação auricular. Vem a consulta após episódio de dor torácica, tipo aperto, com duração de cerca de 3 minutos, associada a dispneia, quando estava a assistir a um jogo de futebol. Ao exame objetivo destaca-se pressão arterial de 140/90 mmHg, pulso 127 bpm, auscultação cardíaca arrítmica com sopro holossistólico no foco aórtico grau 2, auscultação pulmonar com crepitações bibasais e edemas ligeiros dos membros inferiores. Tem um ecocardiograma feito há 3 meses que revela aurícula esquerda dilatada, estenose aórtica ligeira a moderada e fração de ejeção conservada. Pondera a realizar prova de esforço. Qual das seguintes condições contraindica a realização da prova de esforço no presente? Estenose aórtica. Fibrilhação auricular. Hipertensão arterial. Insuficiência cardíaca. 33. Utente, sexo feminino, 35 anos, G0P0, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta porque se encontra a tentar engravidar há 2 anos, sem sucesso. Teve menarca aos 12 anos, tem ciclos regulares de 28 dias, cataménios de 4 dias e não tem dismenorreia. Exame objetivo sem alterações de relevo. De entre exames complementares de diagnóstico, prescreve doseamento de FSH e LH. Qual é a altura do ciclo recomendada para a utente fazer este doseamento? Entre o 2º e o 5º dia. Entre o 9º e o 12º dia. Entre o 16º e o 19º dia. Entre o 23º e o 26º dia. 34. Utente, sexo feminino, 24 anos, G1P0, gravidez de 10 semanas, vem a 1ª consulta de vigilância de gravidez de baixo risco. Traz estudo analítico do 1º trimestre, prescrito por médico privado, que não revela nenhuma alteração de relevo. Sem suspeita clínica ou critérios analíticos de anemia (apresenta Hb 14,1 g/dL). A gravidez tem evoluído sem qualquer intercorrência, já estando a realizar iodo e ácido fólico. Durante a consulta, a utente pergunta: “Doutor, uma prima minha fez um teste específico na gravidez por existirem vários casos na família de anemias ligeiras que parecem ter uma origem genética. Devo estar preocupada com isto?”. Como orientar a utente? Explicar que não se deve preocupar porque não tem anemia e vai fazer um controlo analítico todos os trimestres. Solicitar doseamento de ferro, ferritina e transferrina. Ponderar eletroforese de hemoglobina de acordo com o resultado da cinética de ferro. Solicitar eletroforese de hemoglobina à utente e ao seu marido. Solicitar doseamento de ácido fólico e vitamina B12 à utente. 35. Utente, sexo feminino, 25 anos, G0P0, não fumadora, IMC 21 kg/m2. Utente vem à consulta acompanhada pela mãe. Refere desde há alguns meses episódios recorrentes de ingestão de quantidades excessivas de alimentos seguidos de indução de vómitos, como tentativa de controlar o aumento de peso. A mãe acrescenta que nota uma obsessão com o controlo do peso assim como com as dietas que se praticam lá em casa. Refere ainda que a filha se inscreveu num ginásio para tentar controlar o peso, sendo que há semanas que vai ao ginásio todos os dias. Qual é o distúrbio alimentar que melhor explica este quadro clínico? Anorexia nervosa. Bulimia nervosa. Transtorno de compulsão alimentar. Geofagia. 36. Jovem, sexo masculino, 15 anos, IMC 20 kg/m2, PNV atualizado, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta por perda de peso de cerca de 5 kg nos últimos 3 meses. A mãe refere que o jovem tem sido saudável até ao momento e que esta perda de peso não está relacionada com a diminuição do apetite, tendo até perceção que o filho tem aumentado o consumo de alimentos. Quando questionado sobre a sua perda de peso, o jovem não consegue apontar nenhuma causa em particular, refere que se sente mais cansado e que, efetivamente, tem mais fome que o habitual. O mesmo se passa com a sua sensação de sede, aumentando consideravelmente a ingestão de líquidos. Nota também que o padrão de micção está diferente, tendo que recorrer com maior frequência à casa de banho. Nega alteração do trânsito intestinal. O exame objetivo é normal. Solicita a realização de teste urinário “combur” e pesquisa de glicemia capilar na unidade de saúde cujo resultado foi: glicemia capilar = 328 mg/dL e teste combur com glicose (+++) e cetonas (+++). Como orientar este jovem? Por suspeita de diabetes mellitus tipo 1, solicitar estudo analítico com PTGO para confirmar o diagnóstico. Agendar consulta de reavaliação e ponderar referenciação a Endocrinologia. Por suspeita de diabetes mellitus tipo 1, solicitar estudo analítico com HbA1c para confirmar o diagnóstico. Agendar consulta de reavaliação e ponderar referenciação a Endocrinologia. Referenciar a Endocrinologia por diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Iniciar terapêutica com inibidor de SGLT2 enquanto aguarda a consulta hospitalar. Explicar ao utente que a terapêutica será otimizada a nível hospitalar com a necessidade de iniciar esquema de insulina. Referenciar a Endocrinologia por diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Iniciar tratamento com insulina basal, com dose ajustada ao peso. Agendar consulta de reavaliação para monitorizar registo de glicemias capilares. 37. Utente, sexo feminino, 35 anos, G1P1, IMC 29 kg/m2, perturbação depressiva, sob fluoxetina 20 mg (1+0+0). Vem a consulta por quadro de episódios de vertigem intermitente, descrevendo como uma sensação de “ver tudo à roda” acompanhado por náusea intensa. Os episódios duram cerca de 2 horas e têm recorrido desde há 2 anos. Desconhece factor desencadeante, mas refere presença de zumbido à direita durante os episódios. Refere perceção de perda auditiva. Qual o diagnóstico que pondera? Neuronite vestibular. Vertigem posicional paroxística benigna. Doença de Meniere. Tumor benigno compressor do par VIII craniano. 38. Utente, sexo masculino, 71 anos, IMC 26 kg/m2, fumador 30 UMA, com hipertensão arterial e dislipidemia, sob lisinopril+amlodipina 20+10 mg (1+0+0) e atorvastatina 40 mg (0+0+1). Vem a consulta mostrar resultado alterado de ecografia abdominal prescrita por médico privado. A ecografia abdominal mostra presença de aneurisma aórtico abdominal de localização infrarrenal com 4,6 cm de diâmetro. Perante este achado, no final da consulta, o doente mostra-se apreensivo e questiona a necessidade de intervenção cirúrgica. Como orientar este utente? Referenciar a cirurgia vascular porque o aneurisma tem critérios cirúrgicos, dado ter tamanho superior a 4,5 cm. Referenciar a cirurgia vascular, tendo em conta a idade e os antecedentes tabágicos do utente. Não tem critérios cirúrgicos. Deverá repetir ecografia para reavaliar em 6 meses. Se crescimento > 0,5 cm, deve então ser referenciado a cirurgia vascular. Deve realizar angio-TC abdomino-pélvico para melhor caracterização do aneurisma. 39. Utente, sexo masculino, 62 anos, fumador 40 UMA, com DPOC, hipertensão arterial e dislipidemia. Fez TC torácico para esclarecimento de imagem nodular obtida em raio-x tórax. O TC mostrou um nódulo sólido solitário de cerca de 6 mm localizado na periferia do lobo superior direito, sem outras alterações de relevo. O utente nega dispneia, hemoptises, perda de peso, anorexia ou toracalgia. Ao exame objetivo encontra-se eupneico repouso, SpO2 de 96% e auscultação pulmonar não tem alterações de relevo. Como orientar o utente? Referenciar à consulta hospitalar para realização de biópsia. Tranquilizar o utente. O nódulo não apresenta características suspeitas pelo que não há necessidade de vigilância. Repetir TC de tórax aos 6-12 meses e se não existirem alterações não há necessidade de manter a vigilância. Repetir TC de tórax aos 6-12 meses e voltar a repetir aos 18-24 meses. 40. Utente, sexo masculino, 68 anos, tem antecedentes de HTA não controlada, diabetes mellitus, asma, depressão e osteoartrose da anca. É um doente com má adesão à terapêutica. Está medicado com telmisartan/hidroclorotiazida 80/25mg id, amlodipina 10 mg id, metformina 1000 mg 2id, empagliflozina 25mg id, budesonida 400 ug 2id e venlafaxina 75 mg. Faz paracetamol em SOS como analgésico, até um máximo de 3 vezes por dia. Além de eventual imcumprimento terapêutico, qual dos medicamentos poderá contribuir para maior dificuldade no controle tensional? Budesonida. Empagliflozina. Paracetamol. Venlafaxina. 41. Lactente, sexo masculino, 12 meses de idade, parto eutócito, Apgar 9-8-8 vem a consulta de vigilância. Sem sinais de alarme de desenvolvimento até ao momento. Tem feito vigantol ainda que, por vezes, a mãe assuma esquecimento da toma. Encontra-se no percentil <3 do tamanho, sendo este o seu percentil em todas as consultas de vigilância. Os pais (estatura da mãe: 157 cm e estatura do pai: 168 cm) estão preocupados com o desenvolvimento do filho. Acham que está muito pequeno quando comparam com tamanho de outros bebés e, sobretudo, estão preocupados com o formato das pernas do seu filho que acham que não muito arqueadas. Pedem referenciação a consulta de Ortopedia. Observa a criança com as pernas e tornozelos juntos e verifica que a distância intercondilar é de 5 cm. Como proceder? Dado que este assunto já tinha sido abordado na consulta de vigilância dos 9 meses e o grau de arqueamento se mantém aos 12 meses, referenciar a consulta de Ortopedia. Dado que este assunto já tinha sido abordado na consulta de vigilância dos 9 meses e o grau de arqueamento se mantém aos 12 meses, agendar nova consulta em 3 meses para reavaliar. Realizar doseamento de vitamina D. Agenda consulta de reavaliação em 1 mês. Tranquilizar os pais explicando que é normal nesta idade. 42. Utente, sexo masculino, 18 anos, IMC 24 kg/m2, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta porque apresenta manchas com coloração branco-creme nas costas, desde há 2 anos (ver imagem anexa). No verão as manchas parecem ficar mais evidentes. Não tem outros sintomas associados. Qual o diagnóstico mais provável? Pitiríase alba. Pitiríase rósea. Pitiriase versicolor. Vitiligo. 43. Utente, sexo feminino, 33 anos, fumadora 10 UMA, atualmente fuma cerca de 10 cigarros por dia. G1P1, parto eutócito há 5 meses, sem intercorrências. Não se encontra a amamentar há 2 meses. Antecedentes de diabetes gestacional, atualmente sem qualquer anti-diabetico e com bom controlo glicémico. IMC 28 kg/m2. Sob levotiroxina 50 ug por hipotiroidismo no contexto de tiroidite pós parto. Sem outros antecedentes pessoais ou familiares. A utente vem a consulta mostrar resultado de estudo analítico com evolução favorável da função tiroideia embora mantenha critérios analíticos de hipotiroidismo. A utente encontra-se sob contracetivo progestativo. Apresenta perfil tensional controlado. Pergunta se deve manter a contraceção em curso. Não pretende voltar a engravidar e tem boa experiência com a toma oral diária de contracetivo, nunca tendo falhado qualquer toma. Discute opções contracetivas com a utente. Qual das seguintes opções considera propôr à utente? Implante contraceptivo subdérmico. DIU. Contracetivo oral combinado. Qualquer uma das opções anteriores. 44. Utente, sexo feminino, 27 anos, G1P0, IMC 25 kg/m2, sem antecedentes de relevo. Vem a 1ª consulta de vigilância de gravidez de baixo risco. Do estudo analítico do 1º trimestre realça-se o grupo sanguíneo da utente ser A Rh(negativo) e o teste coombs indirecto ser negativo. Após finalizar a consulta, deixa nas suas notas a indicação de realizar administração da imunoglobulina anti-D. Que critério terá que ser cumprido para existir indicação para administração da imunoglobulina anti-D? A utente, sendo Rh negativa, tem sempre critério para fazer Ig anti-D às 28 semanas. Deve fazer Ig anti-D às 28 semanas se o teste coombs indireto realizado entre as 24 e 28 semanas for negativo. Deve fazer Ig anti-D às 28 semanas se o teste coombs indireto realizado entre as 24 e 28 semanas for positivo. Deve fazer Ig anti-D às 28 semanas se o companheiro (pai) for Rh(positivo). 45. Adolescente, sexo feminino, 16 anos, G0P0, IMV 21 kg/m2, sob contracetivo oral combinado, vem a consulta aberta. Refere ter tido falha na toma de uma dose do contracetivo oral durante a 3ª semana do último ciclo menstrual. Ficou bastante preocupada e já realizou 2 testes de gravidez em farmácia, o último há 1 semana, ambos com resultado negativo. Vem discutir alternativas aos contracetivos orais de forma a evitar mais situações como a anterior. Na consulta aproveita para esclarecer como funciona a interrupção voluntária da gravidez? Explicar que a IVG pode ocorrer por vontade da utente até às 10 semanas, devendo dirigir-se ao hospital de referencia. A IVG poderá ser realizada por método medicamentoso no próprio dia. Explicar que a IVG pode ocorrer por vontade da utente até às 12 semanas, devendo dirigir-se ao hospital de referencia. Será agendada uma consulta com o prázo máximo de 5 dias que servirá para explicar procedimentos a realizar a IVG. Explicar que a IVG pode ocorrer por vontade da utente até às 10 semanas, devendo dirigir-se ao hospital de referencia. Será agendada uma consulta com o prázo máximo de 5 dias que servirá para explicar procedimentos a realizar na IVG. Explicar que a IVG pode ocorrer por vontade da utente, com o consentimento informado do pai da criança, até às 10 semanas, devendo dirigir-se ao hospital de referencia. Será agendada uma consulta com o prázo máximo de 5 dias que servirá para explicar procedimentos a realizar na IVG. 46. Utente 42 anos, IMC 33 kg/m2, sob contracetivo progestativo, história recente (na semana anterior) de infeção urinária tendo realizado ciclo de antibioterapia. Hoje vem a consulta porque apresenta corrimento vaginal, muito pruriginoso. Sem alterações aos ao exame objetivo. No exame ginecológico apresenta eritema da vagina com corrimento espesso e grumoso, sem odor. Não tem alterações à palpação bimanual nem na visualização do colo uterino. Qual é o diagnóstico mais provável? Candidíase vaginal. Doença inflamatória pélvica. Tricomoníase. Vaginose bacteriana. 47. Utente, sexo feminino, 43 anos, operária fabril em linha de produção. Vem a consulta porque iniciou desde há 5 semanas dor no lado radial do punho direito, intensidade 6/10, com irradiação para o polegar e antebraço. No exame objetivo apresentou tumefação e dor à palpação na base do polegar. Qual das seguintes provas mais provavelmente será positiva? Manobra de Volkman. Sinal de Tinel. Teste de Finkelstein. Teste de squeeze. 48. Criança, 5 anos, previamente saudável, vem a consulta aberta por quadro de otalgia intensa à direita desde há três dias. Tem antecedentes de alergia à penicilina (hipersensibilidade tipo 1). A otoscopia revela abaulamento da membrana timpânica e otorreia à direita. Qual o tratamento antibiótico mais adequado? Azitromicina 20 mg/kg/dia, qd, 5 dias. Cefuroxima 30 mg/kg/dia, bid, 7 dias. Claritromicina 15 mg/kg/dia, bid, 5 dias. Eritromicina 50 mg/kg/dia, bid, 7 dias. 49. Utente, 20 anos, GOPO, vem a uma consulta de planeamento familiar. Refere irregularidades menstruais e tem perceção do cabelo estar a ficar muito fraco. O exame objetivo revela PA 132/86 mmHg, IMC 35 kg/m², pilosidade excessiva nos membros superiores e face, alopécia de características androgénicas e acne. Tem sinais de acanthosis nigricans e múltiplos fibromas moles nas axilas e pescoço. Dos seguintes, qual é o diagnóstico mais provável? Doença de Addison. Hiperplasia suprarrenal congénita. Síndrome de Cushing. Síndrome do ovário poliquístico. 50. Utente, sexo feminino, 66 anos, governante doméstica, vem à consulta de vigilância de diabetes, acompanhada pelo marido. Encontra-se medicada com três antidiabéticos orais em dose máxima. Dado manter um valor de hemoglobina glicada alto (8,2%), e sabendo não existir incumprimento terapêutico, propõe à utente iniciar terapêutica com insulina. Verifica que a utente fica visivelmente ansiosa referindo ser incapaz de se picar com uma agulha. O marido tranquiliza a utente e assume a responsabilidade pela administração das injeções. Há anos que conhece este casal e vêm sempre à consulta juntos. Geralmente é o marido que fala nas consultas e que descreve os problemas de saúde da utente, assim como assume o plano de tratamento proposto. Como médico, tem a sensação que a utente tem grande dificuldade em tomar decisões e nunca a viu discordar do marido. Pertencem a uma família nuclear estadio I. Qual é a perturbação de personalidade que melhor explica este quadro clínico? Borderline. Dependente. Esquizóide. Histriónica. Time is Up! Time's upO tempo terminou. https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png 0 0 filipecerca https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png filipecerca2021-12-29 17:47:312021-12-29 17:47:31Teste 4
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