Teste 8Dezembro 29, 2021/0 Comments/by filipecerca O teste tem duração de 60 minutos. No canto inferior direito irá surgir um temporizador quando iniciar o teste. Após submeter o teste será apresentado grelha de correção com classificação final e comentários associados às respostas. Este é um processo anónimo. A plataforma testMD não guarda qualquer registo dos testes submetidos pelo que não é possível consultar qualquer histórico de testes realizados ou classificações obtidas. Pode repetir o teste enquanto tiver a subscrição ativa. Todos os casos clínicos apresentados são fictícios e têm âmbito educacional. A informação apresentada não deve ser utilizada para apoiar o diagnóstico e/ou terapêutica de condições médicas. Para iniciar o teste selecione "Avançar". Boa sorte! 1. Mãe de jovem de 12 anos está preocupada porque o seu filho fez um ECG no contexto de uma consulta para iniciar atividade desportiva em clube de futebol. O técnico que realizou o ECG falou-lhe de uma arritmia. Mãe refere na consulta que "tenho vários casos de problemas cardíacos na família, inclusive o avô do jovem que faz medicação para controlar uma arritmia do coração". Traz o ECG (ver imagem anexa) e pergunta "se é possível o filho ser referenciado a uma consulta de cardiologia pediátrica. Enquanto o filho não for visto por um Cardiologista não o vou deixar praticar qualquer desporto". Como orientar? O ECG é normal. Tranquilizar a mãe. Indicar que pode iniciar atividade desportiva. O ECG confirma a arritmia. Pedir ecocardiograma, estudo analítico e repete ECG. Agendar consulta de reavaliação. Ponderar referenciar posteriomente a Cardiologia. O ECG confirma a arritmia. Referenciar para consulta de cardiologia. Indicar suspensão de atividade física mais intensa. O ECG é normal. Referenciar no entanto a Cardiologia para confirmar benignidade do achado e tranquilizar a mãe. 2. Utente, 40 anos, sem antecedentes de relevo vem a consulta de rotina mostrar exames complementares de diagnóstico. Apresenta hemoglobina 18,2g/L, VGM 82fL, glicemia 95mg/dL, creatinina 1,3mg/dL, TGO 142, GGT 156, CT 182mg/dL, HDL 34mg/dL e TG 148mg/dL. Frequenta um ginásio porque pretende aumentar a sua massa muscular sendo que tem feito uns suplementos alimentares para melhorar o desempenho, embora não saiba especificar quais. Traz consigo um ECG que fez por iniciativa própria. Como interpreta o ECG (ver imagem anexa)? ECG é normal ECG apresenta critérios para bloqueio auriculo-ventricular de 1º grau ECG apresenta critérios para Hipertrofia Ventricular Esquerda ECG apresenta critérios para bloqueio do ramo esquerdo 3. Qual dos seguintes fármacos pode contribuir para as alterações encontradas (no caso clínico anterior)? Corticoide Eritropoietina Esteroides anabolizantes Hormona tiroideia 4. Utente, sexo masculino, 55 anos, antecedentes de dislipidemia e hiperplasia benigna da próstata. Vem a consulta aberta por quadro de "visão turva, fraqueza, tontura e sensação de desmaio" que ocorre maioritariamente quando se levanta da cama. Refere que apos alguns segundos recupera espontaneamente. Encontra-se medicado com tansulosina desde há um mês. Qual das seguintes opções considera correcta? Pondera diagnóstico de VPPB e realiza manobras de Eppley. Pondera diagnóstico de VPPB e realiza manobras de Dix-Hallpike. Pondera diagnóstico de hipotensão postural e avalia perfil tensional em decubito e posteriomente em ortostatismo. Pondera diagnóstico de hipotensão postural e avalia perfil tensional em ortostatismo e posteriomente em decúbito. 5. Utente, sexo masculino, 47 anos, IMC 34 kg/m2. Vem a consulta sendo a queixa prinicipal o cansaço que tem, sobretudo quando faz um esforço maior (como subir um vão de escadas). Explica ao utente o beneficio que teria na redução de peso, que o utente compreende e aceita. Quando lhe pergunta se está disponível para tentar mudar a sua alimentação para perder peso, o José responde que gostava muito de conseguir perder peso e se lhe quiser receitar algum medicamento pode começar já amanhã, mas não acha que as dietas vão funcionar uma vez que já tentou várias e nenhuma resultou. Em que fase do ciclo de mudança está o José? Contemplação. Manutenção. Pré-contemplação. Preparação. 6. Criança, sexo masculino, 5 anos, PNV atualizado, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta por persistência de dor no ouvido esquerdo desde há 4 dias. A criança foi avaliada na unidade de saúde há 2 dias tendo sido feito o diagnóstico de otite média aguda à esquerda e iniciado terapêutica com amoxicilina 80 mg/kg/dia de 12/12 horas. A mãe confirma a toma correta do antibiótico ajustado ao peso da criança. A criança apresenta bom estado geral. Ao exame objetivo destaca-se temperatura axilar 36,8ºC (fez antipirético há 2 horas), otoscopia que mostra eritema da membrana timpânica à esquerda. Observa também ligeiro abaulamento do pavilhão auricular à esquerda e nota eritema na região retroauricular esquerda. Nega alergias medicamentosas. Como orientar esta criança? Enviar ao serviço de urgência. Substituir o antibiótico em curso por amoxicilina+ac.clavulânico 80-90 mg/kg/dia 12/12 horas e estender a terapêutica até aos 7 dias. Substituir o antibiótico em curso por cefuroxime 30 mg/kg/dia 12/12 horas durante 5 dias. Manter terapêutica em curso. Avaliar novamente em 24 horas. 7. Criança, sexo feminino, 4 anos, PNV atualizado, frequenta creche, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta por quadro de febre de 39,1°C, associado a prostração e anorexia que iniciou há 3 dias. A mãe refere que notou dificuldade na ingestão de sólidos e líquidos nestes dias. A criança apresenta bom estado geral. Ao exame objetivo apresenta temperatura axilar 37,6 ºC (sob antipirético há 3 horas). Orofaringe apresenta lesões dispersas pelo palato mole, como mostra a imagem anexa. Nega alergias medicamentosas. Qual das seguintes opções considera correcta? Penicilina G benzatina, 600.000 UI, intramuscular. Medicação analgésica exclusiva. Amoxicilina, oral, 50 mg/kg/dia, 12/12 horas, durante 10 dias. Aciclovir via oral ou endovenosa. 8. Qual das seguintes situações NÃO contra-indica a utilização de contracepção com dispositivo intrauterino de cobre? Cavidade uterina severamente deturpada. Hemorragia vaginal inexplicada. Adolescente e nulípara. Neoplasia cervical ou endometrial. 9. Utente, sexo feminino, 29 anos, G2P1, 10 semanas de gestação, vem a consulta de vigilância. Apresenta estudo analítico do primeiro trimestre. Destaca-se grupo sanguíneo A negativo, Coombs indireto negativo, TSH 2,1 uUI/ml, anti-TPO positivo e glicemia 100 mg/dL. Qual das seguintes opções considera correcta? Apresenta diagnóstico de hipotireoidismo subclínico e deve iniciar o uso de levotiroxina. Apresenta suspeita de diabetes gestacional devendo confirmar o diagnóstico com o teste PTGO entre as 24 a 28 semanas de gestação. Tem diagnóstico de diabetes gestacional e deve iniciar controle de glicemia, além de ser orientada sobre dieta e atividade física, sendo dispensável a realização do teste PTGO. Caso apresente hemorragia com 20 semanas de gestação deve ser realizada a profilaxia para isoimunização com a imunoglobulina humana anti-D, não necessitando de repetir após o parto se o recém nascido for Rh positivo. 10. Determinada doença tem uma incidência de 10 por 100.000 habitantes por ano e prevalência de 70 por 100.000 habitantes por ano. A incidência da doença tem-se mantido constante ao longo dos anos. Um novo medicamento que controla a evolução da doença e aumenta a sobrevida dos utentes foi aprovado. No entanto este medicamento não cura a doença. Qual será o provável efeito da introdução deste novo medicamento como opção de tratamento dos utentes com a doença? Aumento da incidência. Diminuição da incidência. Aumento da prevalência. Diminuição da prevalência. 11. Em que situação deve ponderar a referenciação ao serviço de urgência na suspeita de uma pielonefrite? Utente com mais de 65 anos de idade e com hipertensão arterial. Infeção do trato urinário de repetição. Mulher na pós-menopausa. Obstrução das vias urinárias. 12. Qual é a aplicação Informática que o médico deve utilizar quando pretende passar um certificado de óbito? SGTD. SICO. SINAVE. SINUS. 13. Quais os profissionais que fazem parte das unidades de recursos assistenciais partilhados? Médicos de Medicina Geral e Familiar, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e assistentes técnicos. Médicos de Saúde Pública, enfermeiros e técnicos de saúde ambiental. Médicos de especialidades que não MGF, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, técnicos de saúde oral. Qualquer profissional desde que afeto a outra unidade funcional. 14. Em que altura deve ser realizada a consulta de revisão de puerpério que decorra sem complicações nem desvios da normalidade? Nas primeiras duas semanas após o parto. Nas primeiras quatro semanas após o parto. Entre a 4 e 6 semana após o parto. Entre a 6 e 8 semana após o parto. 15. De acordo com o plano nacional de vigilância de saúde infantil, em que altura deve ocorrer a primeira consulta do recém nascido nos CSP? No dia da alta da maternidade. Durante a primeira semana de vida. Até ao 15º dia de vida. Até ao final do primeiro mês. 16. Numa consulta com um doente fumador, que instrumento pode utilizar para avaliar a motivação para deixar de fumar? Escala de Fagerstrom. Escala de Hamilton. Escala de Richmond. Escala HAD. 17. Num utente com cefaleia, qual dos seguintes é considerado critério para realizar TAC crânio encefálica? Cefaleia unilateral, em aperto, intensidade ligeira-moderada, em crescendo que iniciou após traumatismo crânio-encefálico. Cefaleia bilateral, em aperto, intensidade ligeira-moderada, recorrente (2 a 3 vezes por semana), em utente com idade superior a 70 anos. Cefaleia recorrente, unilateral, pulsátil, com náusea, vómitos e fotofobia associados, cujos episodios duram cerca de 4 a 6 horas. Cefaleia localizada à região supra-orbital, unilateral, intensidade máxima, com lacrimejo ipsilateral. 18. Criança, sexo masculino, 11 meses, vem ao serviço de urgência porque apresenta cólicas abdominais intensas de inicio súbito desde há 12 horas. Iniciou entretanto vómitos e diarreia com sangue ("aspeto de geleia de framboesa"). A palpação abdominal apresenta massa na região umbilical. Qual a hipótese de diagnóstico mais provável? Carcinoma do colon. Doença Hirschsprung. Invaginação intestinal. Obstrução por mecónio. 19. Constata que os membros de uma família estão muito pouco envolvidos uns com os outros, passam pouco tempo juntos e as interações entre eles são escassas. A família raramente é procurada em busca de apoio ou orientação para a tomada de decisões. Como se designa este tipo de família? Aglutinada. Coesa. Desagregada. Unida. 20. Qual das seguintes unidades não integra o ACES? Unidade de cuidados continuados. Unidade de recursos assistenciais partilhados. Unidade de cuidados na comunidade. Unidade de saúde pública. 21. Utente, sexo feminino, 35 anos, sem antecedentes de relevo, não fumadora, IMC 29 kg/m2. Vem a consulta preocupada porque fez um raio-x do tórax prescrito pela medicina do trabalho que mostrou a presença de nódulo bem delimitado e contornos regulares no lobo inferior esquerdo, com dimensão de 7 mm. A utente não tem registo de raio-x do tórax anterior. Qual a atitude mais adequada? Tranquilizar a utente. Explicar que não tem fatores de risco e que as características do nódulo são benignas. Repetir raio-x tórax em 6 a 12 meses. Fazer TC pulmonar em 6 a 12 meses. Referenciar a Pneumologia para realização de broncofibroscopia. Referenciar a Pneumologia para realização de PET-TC. 22. Utente, sexo masculino, 65 anos, antecedentes de hipertensão, DPOC e hiperplasia benigna da prostata. Vem ao serviço de urgência por quadro de dispneia, tosse, dor tipo pontada no hemitórax direito que se agrava com os movimentos respiratórios. Quadro a evoluir desde há 3 dias. Ao exame objetivo destaca-se diminuição do murmúrio vesicular à esquerda, spO2 94% e tax. 37,4ºC. Pede um raio-x do tórax cujo resultado se apresenta na imagem. Qual o diagnóstico mais provável? Derrame pleural. Exacerbação de DPOC. Pneumonia lobar. Pneumotórax. 23. Jovem, sexo feminino, 16 anos, sem antecedentes familiares de relevo. Menarca aos 15 anos. Encontra-se a fazer contraceptivo oral (Etinilestradiol 0,03mg + acetato de ciproterona 0,02 mg) no contexto de irregularidade menstrual e presença de acne facial. Bem adaptada e com boa resposta clínica ao contraceptivo oral. No registo clínico, consta ecografia ginecológica feita há 1 ano com resultado normal. Tem também estudo analítico com painel de doseamento hormonal (TSH, FSH, LH, testosterona total, 17-hidroxiprogesteronafeito, sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA)) feito há 1 ano, sem alterações de relevo. Vem a consulta mostrar resultado de raio-x aos ossos da mão e punho pedido para avaliar a idade óssea por suspeita de atraso pubertário. O resultado indica desfasamento entre idade óssea e idade real de 3 anos. A utente aproveita a consulta para referir que desde há 3 meses tem cefaleia recorrente, hemicraniana direita, não pulsátil, intensidade variável, que parece localizar-se na região retroauricular direita. Melhoria parcial sob paracetamol 1000 mg. Refere também perceção de alteração da acuidade visual, não tendo a certeza se tal se associa aos períodos de cefaleia. Ao exame objetivo encontra-se assintomática. Destaca-se pressão arterial 122/82 mmHg, IMC 29 kg/m2, diminuição da acuidade visual à direita (OE 9/10 e OD 6/10). Discute com a jovem e com a mãe a necessidade de referenciar aos cuidados de saúde secundários para esclarecimento do quadro clínico, nomeadamente o desfasamento na idade óssea. No entanto, antes da referenciação pretende esclarecer melhor o quadro clínico da jovem. Qual das seguintes opções escolheria para orientar esta utente? Repetir ecografia ginecológica e estudo analítico com painel de doseamento hormonal TSH, FSH, LH, testosterona total, 17-hidroxiprogesteronafeito, sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA). Disponibilizar consulta para quando tiver o resultado disponível. Solicitar realização de TC crânio. Disponibilizar consulta para quando tiver o resultado disponível. Solicitar estudo analítico que inclui doseamento da hormona de crescimento. Disponibilizar consulta para quando tiver o resultado disponível. Solicitar estudo analítico que inclui doseamento da prolactina. Disponibilizar consulta para quando tiver o resultado disponível. 24. Utente, sexo masculino, 63 anos, imigrante há 4 meses em Portugal, sem médico de familia. O utente tem tido consulta na sua USF na qualidade de utente esporádico. Verifica que o utente iniciou há 2 meses terapêutica com lisinopril+amlodipina 20+5 mg, sinvastatina 20 mg, levotiroxina 0,025 mg e sulfato ferroso 329,7 mg após diagnóstico de hipertensão arterial, dislipidemia, hipotiroidismo e anemia ferropriva. O utente vem à sua consulta aberta com indicação para reavaliação do quadro clínico. Durante a anamnese constata que o utente cumpre a posologia da medicação prescrita não obstante sentir náusea, epigastralgia e obstipação que associa ao início da terapêutica. Qual dos fármacos é mais provável ser responsável por estes sintomas? Amlodipina. Levotiroxina. Sinvastatina. Sulfato ferroso. 25. Utente, sexo masculino, 73 anos, antecedentes de DPOC e hipertensão. Fumador 40 UMA, atualmente fuma 20 cigarros por dia. Utente é trazido ao serviço de urgência por quadro de dispneia e dor torácica, que iniciou subitamente há 2 horas e que agrava com a inspiração profunda. Durante a anamnese o utente refere que desde há 5 dias que sente dor na perna direita e que se auto-medicou com naproxeno 500 mg de 12/12 horas por “achar que se tratava de mais uma crise da sua lombociatalgia”. No entanto, desta vez, acha que a medicação que tem para fazer em SOS não surtiu o mesmo efeito apresentando a perna mais dura e dorida. Ao exame objetivo apresenta-se ansioso, taquipneico, pressão arterial 148/88 mmHg, pulso 105 bpm, regular e rítmico, SpO2 92%. Na auscultação pulmonar são audíveis crepitações e roncos dispersos e a auscultação cardíaca é normal. Apresenta também edema unilateral da perna direita até à raiz da coxa. Antes de avançar com pedido de meios complementares de diagnóstico, qual a suspeita de diagnóstico mais provável? Embolia pulmonar. Enfarte agudo do miocárdio. Insuficiência cardíaca descompensada. Pneumonia adquirida na comunidade. 26. Utente, sexo masculino, 66 anos, ex-fumador desde há 6 meses (60 UMA), DPOC, Hiperplasia benigna da prostata, hipertensão arterial e dislipidemia. Desde há 3 anos que reporta queixas de polaquiúria, noctúria, hesitação e jato fraco. Realizou cirurgia de redução da próstata há 6 meses, tendo necessidade de ficar algaliado durante 3 semanas. Refere melhoria dos sintomas LUTS após cirurgia. Vem a consulta por perceção de recorrência de episódios de urina avermelhada desde há 3 semanas. Sem outros sintomas associados, nomeadamente disúria ou dor lombar/flancos. Ao exame objetivo apresenta-se anictérico, sem palidez, pressão arterial 153/82 mmHg, SpO2 95%, auscultação cardio-pulmonar sem alterações, sem edemas periféricos, murphy renal negativo bilateralmente e sem massas ou dor à palpação abdominal. Pede para realizar uma tira-teste urinária na unidade de saúde que mostra: proteinúria (+); eritrocitúria (+++), leucocitúria (+) e nitritos negativos. Explica ao utente que, apesar de se encontrar assintomático no momento, confirma-se que existem alterações ao nível da sua urina que devem ser esclarecidas. O utente compreende e concorda. Propõe um painel de meios complementares de diagnóstico baseado numa suspeita clínica. Qual dos seguintes diagnósticos melhor explica este quadro de hematúria? Cistite. Pielonefrite. Nefropatia IgA. Neoplasia da bexiga. 27. Utente, sexo masculino, 45 anos, IMC 33 kg/m2, fumador 15 UMA (atualmente 10 cigarros por dia), sem outros antecedentes de relevo. Vem a consulta mostrar resultado de estudo analítico 2 semanas depois de ter apresentado um resultado de glicemia em jejum de 193 mg/dL. No estudo analítico que traz apresenta hemoglobina glicada de 8,7%. A taxa de filtração glomerular estimada é de 95 ml/min/1.73m2. Discute a necessidade de iniciar imediatamente terapêutica para diabetes mellitus, opção que o utente compreende e aceita. Qual a opção terapêutica que propõe? Gliclazida. Linagliptina. Metformina. Insulina. 28. Utente, sexo masculino, 57 anos, IMC 24 kg/m2, sem antecedentes pessoais ou familiares de relevo. Vem a consulta porque desde há cerca de 1 ano que apresenta dor e parestesias localizadas na mão direita. Refere também que se apercebe que é mais frequente deixar cair objetos da mão direita. Na inspeção observa atrofia da região tenar da mão direita. Antes de continuar com o exame objetivo, que diagnóstico pondera como mais provável? Fasceíte palmar. Rizartrose. Síndrome do túnel cárpico. Tendinite de De Quervain. 29. Jovem, sexo masculino, 17 anos, atraso grave do desenvolvimento. Vem a consulta aberta acompanhado da mãe. Desde há três dias, tem prurido intenso genital acompanhado de eritema e secreção na glande. Ao exame objetivo constata eritema e edema da glande, assim como secreções brancas aderentes. O prepúcio encontra-se retraído, não conseguindo tracionar para recobrir a glande. Como orientar este utente? Prescrever betametasona + gentamicina, 0,5 mg/g + 1 mg/g creme, 1 vez por dia, durante um mês. Prescrever clotrimazol creme a 1 %, 2 vezes por dia, e reavaliar em dois dias. Prescrever fluconazol 150 mg, oral, dose única e reavaliar em dois dias. Referenciar ao serviço de urgência para observação por urologista. 30. "Utente, sexo masculino, 65 anos, antecedentes de hipertensão arterial, dislipidemia, disturbio de ansiedade e doença do refluxo gastroesofágico. Sob perindopril+indapamida 4+1,25 mg, atorvastatina 10 mg, lansoprazol 30 mg e victan 2 mg em SOS. Fumador 35 UMA, atualmente consome cerca de 15 cigarros por dia. IMC 33,2 kg/m2. Vem ao serviço de urgência básico porque iniciou dor torácica precordial, em aperto, intensidade 4/10, sem irradiação, que persiste há 1 hora. Sem fator desencadeante conhecido. Encontra-se ansioso e ligeiramente diaforético. Enquanto aguarda o resultado de estudo analítico base com marcadores de necrose do miocárdio, chega-lhe o resultado do eletrocardiograma feito à admissão (ver imagem anexa). Verifica no processo clínico do utente que o último ECG feito há 4 meses era normal. Constata também que o utente não tem levantado a prescrição de lansoprazol. Perante este quadro clínico, como orientar o utente? " Dado que o ECG não apresenta alterações suspeitas de EAM, prescreve ansiolítico ao utente. Utente fica em observação e é expectável que estudo analítico não apresente alterações. O ECG apresenta alterações do segmento ST que corroboram a suspeita clínica de EAM. Pondera o diagnóstico e atua de acordo. O ECG não apresenta alterações do segmento ST mas evidencia alteração que sugere o diagnóstico de EAM. Pondera o diagnóstico e atua de acordo. O ECG apresenta presença de onda Q patológica que sugere EAM não recente. Utente fica em observação e é expectável que estudo analítico não apresente alterações. 31. Utente, sexo masculino, 57 anos, vem a consulta por quadro persistente de otorreia fétida à esquerda, por vezes purulenta, com diminuição progressiva da acuidade auditiva e acufenos homolaterais. Já fez 2 ciclo de antibioterapia, com recidiva da otorreia. Este quadro tem vindo a agravar-se nos últimos 6 meses. Qual é o diagnóstico mais provável? Colesteatoma. Otomicose. Otite média crónica. Otite seromucosa. 32. Utente, sexo feminino, 68 anos, IMC 28 kg/m2, não fumadora, seguida em consulta de psiquiatria há 4 anos por diagnóstico de doença bipolar. Encontra-se a fazer lítio desde há 3 anos, apresentando estabilidade do quadro. A utente é hipertensa, diagnóstico estabelecido há 6 meses, com bom controlo tensional sob azilsartan+clortalidona. Da sua medicação habitual consta também a realização de acemetacina 90 mg (1+0+0) em SOS que tem feito com alguma regularidade para controlo sintomático de osteoartrose do joelho esquerdo. A utente vem a consulta aberta por quadro de poliúria e polidipsia com evolução de 3 semanas. Nega urgência urinária, disúria ou alterações das características da urina. Nega febre, dor abdominal, ou alterações do tracto gastrointestinal. O exame objetivo é normal: mantém bom controlo tensional, auscultação cardíaca e pulmonar sem alterações e sem edemas periféricos. Solicita a realização de teste urinário “combur” que mostra densidade urinária 1.005, sem outras alterações. No registo clínico da utente existe estudo analítico feito há cerca de 18 meses que não apresenta alterações de relevo: hemograma sem alterações, glicemia 105 mg/dL, creatinina 1,1 mg/dL, ionograma sem alterações e função hepática e tiroide normais. Qual das seguintes opções considera correcta na orientação subsequente da utente? Suspeitar de diabetes mellitus inicial. Solicitar estudo analítico com ênfase para o resultado da glicose em jejum. Suspeitar de doença renal aguda. Solicitar estudo analítico com ênfase para o resultado da função renal. Otimizar terapêutica analgésica e indicar a utilização de paracetamol e/ou opioide minor para controlo da gonalgia. Suspeitar de diabetes insípida. Solicitar estudo analítico com ênfase para o resultado do ionograma, osmolalidade sérica e osmolalidade urinária. Suspeitar de hipernatremia iatrogénica induzida pela terapêutica com diurético tiazídico. Solicitar estudo analítico com ênfase para o resultado do ionograma, osmolalidade sérica e osmolalidade urinária. 33. Criança de 4 anos, com PNV atualizado, história de pieira recorrente desde os sete meses. Vem a consulta aberta por quadro de febre (39°C) com 3 dias de evolução, tosse, obstrução nasal, rinorreia e dor no hemitórax esquerdo. Ao exame físico apresenta diminuição dos sons respiratórios na base esquerda e tem sat.O2 a ar ambiente de 94%. Qual a terapêutica que decide prescrever? Amoxicilina 80-100 mg/Kg/dia de 8/8 horas durante 7 a 10 dias Amoxicilina + ac. clavulânico 75-90 mg/Kg/dia de 8/8 horas durante 7 a 10 dias Azitromicina oral, 10 mg/kg/dia, de 24/24 horas, durante 3 dias Cefuroxime-axetil, oral, 20-30 mg/kg/dia de 12-12 horas durante 7 a 10 dias 34. De acordo com a legislação em cuidados de saúde primários, qual é o tempo máximo de resposta para realização de uma consulta solicitada pelo utente, não relacionada com doença aguda? 24 horas. 72 horas. 5 dias úteis. 15 dias úteis. 35. Jovem, sexo masculino, 19 anos, IMC 21 kg/m2, não fumador, estudante no 12º ano. Vem a consulta acompanhado pelo pai. É praticante de ténis desde os 8 anos. Começou a participar em torneios de ténis da federação aos 14 anos, sendo bem sucedido e tendo atingido o top-10 do ranking nacional. Desde os 18 anos começou também a participar nos torneios da categoria sénior. Recentemente, de acordo com o pai, perdeu a motivação para participar nos torneios de ténis, não obstante fazer sempre bons resultados. Já desistiu de 2 torneios ainda antes de começar a jogar. O jovem refere que mantém o gosto pela prática do ténis, mas desde que começou a fazer os torneios da categoria sénior não aprecia a exposição social inerente aos torneios, tendo que dar sempre entrevistas que depois são publicadas no website da federação de ténis. Refere também que sempre apreciou o ténis por ser um desporto individualista, jogando com 2 ou 3 parceiros de confiança há vários anos. Não se sente muito à vontade para conhecer novos jogadores. Em relação aos outros aspectos da sua vida, refere que tudo se mantém normal, sendo uma pessoa reservada que gosta de passar muito tempo em casa com os seus familiares. Qual o diagnóstico que pondera? Agorofobia. Perturbação de Pânico. Fobia específica. Fobia social. 36. Utente, sexo feminino, 8 anos de idade, saudável, sem alergas conhecidas vem a consulta aberta por odinofagia de início súbito há 1 dia e febre (T.ax. 38,3ºC). Ao exame objetivo destaca-se a presença de adenomegalias cervicais bilaterais, móveis, dolorosas à palpação. Orofaringe hiperemiada, sem presença de placas ou exsudados amigdalinos. Nega outros sintomas, nomeadamente tosse, rinorreia, dor abdominal ou diarreia. Qual a orientação mais adequada? Efetuar cultura da orofaringe do Estreptococos grupo A. Efetuar teste de diagnóstico antigénico rápido (TDAR). Medicar com amoxicilina 50 mg/kg/dia 12/12 horas por via oral 10 dias. Medicar com azitromicina 12mg/kg dia 24/24 horas 5 dias. 37. Lactente, sexo masculino, 9 meses de idade, plano nacional de vacinação completo, parto eutócito, apgar 9-10-10, vem a consulta aberta por quadro de tosse e febre (temp. timpânica 39,2ºC) com inicio abrupto desde há 1 dia. A mãe tem controlado a febre com paracetamol de 6/6 horas. Tem perceção de maior irritabilidade do filho e ligeira diminuição do apetite. Nega vómitos. Ao exame objetivo a criança apresenta temp. timpânica de 38,2ºC (toma de paracetamol há 4 horas), acessos de tosse, frequência respiratória de 35 cpm, SpO2 94% e auscultação pulmonar com crepitações inspiratórias audíveis na base do pulmão direito. Como orientar? Enviar ao serviço de urgência, tendo em conta a idade da criança e suspeita de pneumonia adquirida na comunidade. Enviar ao serviço de urgência, tendo em conta suspeita de pneumonia adquirida na comunidade com critérios de gravidade, nomeadamente SpO2=94%. Manter tratamento sintomático com paracetamol oral por suspeita de pneumonia de etiologia vírica. Agendar consulta de reavaliação em 72 horas. Indicar tratamento com antibioterapia por suspeita de pneumonia de etiologia bacteriana sem critérios de gravidade. Agendar consulta de reavaliação em 72 horas. 38. Utente, sexo masculino, 69 anos, IMC 25 kg/m2, ex-fumador 20 UMA. Vem a consulta programada renovar a carta de condução. Tem hipertensão arterial, controlada, e DPOC. Sem outros antecedentes de relevo. Na avaliação da acuidade visual, sem correção, constata 6/10 no olho direito e 9/10 no olho esquerdo. O utente refere que nunca se tinha apercebido desta diferença de visão entre os olhos mas aproveita para referir que “tem sentido algum desconforto no olho direito como se estivesse presente um corpo estranho”. À observação, denota olho vermelho e alteração da opacidade na esclera (ver imagem anexa). Como orientar este utente? Explicar que deve primeiro ser observado por Oftalmologia antes de renovar a carta de condução, dado a alteração de acuidade visual no olho direito. Confirmando todos os dados clínicos necessários à renovação da carta de condução, procede à renovação e prescreve tratamento com anti-histamínico colírio por suspeita de conjuntivite alérgica. Confirmando todos os dados clínicos necessários à renovação da carta de condução, procede à renovação e referencia a Oftalmologia por suspeita de pterígio. Referencia com urgência a Oftalmologia por suspeita de neoplasia intraepitelial da conjuntiva. 39. Criança, sexo feminino, 10 anos, saudável até ao momento. Vem a consulta aberta com a mãe por percepção de presença de caroços nas mamas que persistem desde há cerca de 2 semanas. Está preocupada porque a avó teve diagnóstico de cancro da mama aos 53 anos. Ao exame objetivo confirma a presença de nódulos retroareolares bilaterais, indolores de consistência mole. Como orientar? Pede ecografia mamária para estudo de situação anormal. Pede estudo hormonal para estudo de situação anormal. Tranquiliza a mãe e explica que nódulos são normais no processo de desenvolvimento da criança. Não pede qualquer meio complementar de diagnóstico mas agenda consulta de reavaliação em 6 meses. 40. Qual destes fármacos apresenta como efeitos secundários comuns sedação e aumento de peso? Citalopram. Sertralina. Mirtazapina. Venlafaxina. 41. Utente, 40 anos, realizou colpocitologia há quatro meses que revelou candidíase. Está assintomática. Qual é o plano mais adequado? Antecipar a próxima colpocitologia. Não fazer qualquer tratamento. Prescrever fluconazol 150 mg po, toma única à utente. Prescrever fluconazol 150 mg po, toma única à utente e ao parceiro. 42. Lactente, sexo feminino, 1 mês, vem a consulta de vigilância. A mãe pergunta se deve realizar a vacina da BCG. Consulta brevemente o processo. Verifica que o pai tem infeção VIH com carga viral indetectável há vários anos, sem história de tuberculose e é fumador ocasional. A mãe teve determinações de VIH na gravidez sempre negativas. O parto foi eutócico às 39 semanas, Apgar 6/8/10, com peso à nascença de 3450 gr, e com resultado de VIH á nascença negativo. Vivem num T4 alugado, que partilham com um casal amigo que tem uma filha de 9 meses. Dentro de nove meses, pensam em ir dois meses para a Guiné para a mãe poder terminar o trabalho de campo do seu doutoramento. Qual dos dados da história clínica tornam esta menina elegível para a vacina BCG? Apgar inicial baixa. Coabitação com cinco pessoas. Estada de dois meses em país de elevada incidência. Infeção VIH paterna. 43. Utente, sexo feminino, 60 anos, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta de reavaliação mostrar o resultado das análises que lhe pediu na última consulta por se queixar de fadiga, fraqueza e intolerância ao exercício moderado. Destaca-se Hemoglobina 9,1 g/dL (12-14 g/dl), volume globular médio 75 (80-95L), ferro sérico 46 µg/dL (50-150 ug/dl), ferritina 9 µg/dl (12-150 µg/dl) e capacidade total de fixação do ferro 626 µg/dL (240-450 µg/dL). Qual é a etiologia mais comum destas alterações laboratoriais? Doença crónica. Hemorragia. Má absorção do ferro. Má nutrição. 44. Utente, 33 anos, fez espirometria por apresentar dispneia de esforço com cerca de dois meses de evolução. Após avaliar o resultado da espirometria (ver imagem anexa), qual é o padrão espirométrico representado? Misto. Normal. Obstrutivo. Restritivo. 45. Utente, sexo feminino, 45 anos, com diabetes mellitus tipo 2 desde há três anos, tem queixas de desconforto nos membros inferiores desde há oito meses que não consegue explicar. É mais intenso entre o joelho e o tornozelo, profundo, agrava ao final do dia, quando está sentada ou deitada na cama e alivia quando move as pernas ou quando as coloca por cima do edredão. Refere que tem dormido pior porque sente que tem de estar sempre a mudar as pernas de posição. O exame objetivo completo dos membros inferiores é normal. Qual é o diagnóstico mais provável? Cãibras noturnas. Insuficiência arterial. Neuropatia diabética. Pernas inquietas. 46. Utente, sexo feminino, 42 anos, com obesidade e DM2, vem a consulta de vigilância. Nos últimos dois anos tem registos de HbA1C de 7,2%, 7,0 % e 7,3 % e microalbuminúria ocasional de 58 mg/g, 69 mg/g e 78 mg/g. Está medicada com metformina 1000 mg bid. Traz MAPA com PA média de 140/90 mmHg. Hoje tem PA 146/96 mmHg. microalbuminúria 82 mg/g, HbAlc 6,8 % e TFGe 112 mL/min/1,73 m2. Das seguintes, qual é a opção mais indicada na orientação desta utente? Limitar a ingestão proteica. Prescrever ramipril 5 mg, 1 vez por dia. Referenciar a nefrologia. Determinar microalbuminúria em urina de 24 horas. 47. Utente, sexo masculino, 22 anos, IMC 22kg/m2, não fumador, estudante de Medicina Veterinária, sem antecedentes de relevo. Vem a consulta aberta por quadro de astenia, cefaléia e mialgias que iniciou há 3 dias. Auto-medicado com paracetamol 1000 mg de 8/8 horas, com melhoria parcial dos sintomas. Hoje vem a consulta por persistência dos sintomas e porque lhe apareceu uma mancha eritematosa na perna direita, com perceção de crescimento centrifugo (ver imagem anexa). Apresenta T.axilar 37,6ºC. Restante exame objetivo sem alterações de relevo. Como orientar? Enviar ao serviço de urgência. Prescrever doxiciclina 100 mg, bid, durante 14 dias. Prescrever amoxicilina 1000 mg, bid, durante 7 dias. Prescrever ibuprofeno 600 mg 12/12 horas durante 3 dias e corticoide tópico, aplicar no eritema 1 vez por dia à noite, durante 7 a 10 dias. Agendar consulta de reavaliação. 48. Utente, sexo masculino, 54 anos, vem a consulta com exames complementares de diagnóstico pedidos por queixas de noctúria, urgência, polaquiuria e jato fraco, com meses de evolução. Nega hesitação inicial, gotejo terminal ou necessidade de fazer força para iniciar a micção. Encontra-se sob tansulosina, 0,4 mg, 1 vez à noite, desde a última consulta, referindo que melhorou apenas a força do jato mas que mantém os restantes sintomas. Da avaliação complementar destaca-se IPSS 15, PSA 1,2 ng/ml, urina II sem alterações, urocultura sem alterações, ecografia prostática que evidencia próstata com 30 mL, homogénea, e com resíduo pós-miccional de 40 mL. Das seguintes, qual é a melhor opção farmacológica neste momento? Associação de dutasterida e tansulosina. Associação de solifenacina e tansulosina. Monoterapia com finasterida. Monoterapia com terazosina. 49. Utente, sexo feminino, 52 anos, antecedentes de hipertensão controlada com ramipril + hidroclorotiazida. Vem a consulta por hematúria macroscópica com três dias de evolução. Está apirética e nega outra sintomatologia urinária. Não tomou medicação de novo. A palpação e percussão do ângulo costovertebral, o exame abdominal, ginecológico e retal não revelaram alterações. O estudo de sedimento urinário revelou proteinúria de cilindros eritrocitários e eritrócitos dismórficos. Qual é o diagnóstico mais provável? Angiomiolipoma renal. Doença glomerular. Nefrolitíase. Neoplasia da bexiga. 50. Utente, 60 anos, antedentes de gastrectomia (antrectomia) na sequência de uma perfuração de úlcera péptica há 18 meses. Na sequência da investigação da úlcera, foi diagnosticada a síndrome de Zollinger-Ellison. Fez posteriomente cirurgia para excisão de gastrinoma duodenal, que decorreu sem intercorrências. Como outros problemas ativos apresenta síndrome do intestino irritável diagnosticado desde os 20 anos, cervicalgia recorrente desde os 30 anos e perturbação depressiva major diagnosticada três meses após a primeira cirurgia. Medicada com pantoprazol 40 mg bid e com sertralina 100 mg id. Tem recorrido a médico privado porque mantém diarreia recorrente que não tem melhorado sob várias estratégias terapeuticas, nomeadamente suplementos para repor a flora intestinal e loperamida. Já fez colonoscopia que não identificou alteração de relevo. Durante anamnese, diz que se faz uma refeição mais copiosa, tem diarreia líquida 15-30 minutos após a refeição, acompanhada de náusea, cólica, sudação, palpitação e ficar com a cara muito vermelha. Tem perceção que estes sintomas iniciaram após as cirurgias gástricas que realizou. Qual é o diagnóstico que pondera? Recidiva da síndrome de Zollinger-Ellison. Síndrome do intestino irritável. Síndrome serotoninérgico. Síndrome de dumping. Time is Up! Time's upO tempo terminou. https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png 0 0 filipecerca https://testmd.pt/wp-content/uploads/2022/02/simbolo-2-81.png filipecerca2021-12-29 17:48:222021-12-29 17:48:22Teste 8
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